Já te disse mas repito, tenho uma
memória traiçoeira. Sinto que me esqueço de muito, duvido por vezes daquilo que
recordo. Hoje, porém, tenho a certeza que falavas do mar quando te
conheci. Era do mar, sim. E do amor também. Um barco, talvez. Trocámos
palavras. É bonito, isto de trocar palavras. Uma dádiva mútua, um afago. Hoje
faltam-me as tuas palavras e as minhas lamentam-se, aqui, sós. Podias ao menos
dizer-me se te lembras, e se era mesmo do mar que falavas.
Nostalgia...dia cinzento, tudo a provocar uma certa tristeza.
ResponderEliminarBejs sorridentes e com sol!
o que fica por dizer pode ser como aquela humidade que se entranha nas roupas, no cabelo, que fica nos ossos...
ResponderEliminarE da troca de palavras... algo mais se acrescenta à palavra... como o título tão bem o demonstra...
ResponderEliminarBeijinhos! Bom fim de semana!
Ana
Que lindo texto. Nostálgico. Muito lindo.
ResponderEliminarBeijinho.
há mar e mar...
ResponderEliminarpor certo que era o mar...
Se calhar não percebeste bem e ele falava de a)Mar-te e amar o mar...:)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste texto recordou-me um tempo já antigo, quando um projecto me uniu a outra gente e, contra ventos e marés, deu bem, floriu. Foi então que, grata aos que comigo estiveram de pés juntos e que eu sabia de passagem, lhes agradeci com um poema desajeitado. E nele havia o mar da vida, um cais e barcos que partiam enquanto outros chegavam. Quem sabe alguns deles são hoje cais de outros barcos. Ou serão ainda barcos viajantes. Não interessa. Vejo-os como então. E tenho a certeza de que todos nos lembramos uns dos outros e do tempo em que nos juntámos por alguma coisa que frutificou. Tenho até a ilusão de que nos fez crescer e nos ajuda no mar da vida.
ResponderEliminarClaro que se lembra...pode é não querer dizer!!!
ResponderEliminarBom domingo
...para a próxima se der ... tomamos um café! Bj
EliminarClaro que se lembra...pode é não querer dizer!!!
ResponderEliminarBom domingo
"Dantes,
ResponderEliminarhavia um mar crispado
na fissura dos lábios. Hoje, apenas
algumas gotas de sal."
Albano Martins
Há palavras que nunca se esquecem, especialmente quando são sobre o (a)Mar :)
ResponderEliminarCoitadinho do passarinho, estava mesmo cheio de frio. Curioso é que não vi nunca nenhum pato dessa espécie nos Salgados, mas lá que as fotos deram saudades... ai, ai!;)
ResponderEliminarBeijocas
Claro que este comentário anterior era para o post de cima. com a saudade foi no que deu... :)))
ResponderEliminartão bonito, Luísa.
ResponderEliminarAmar talvez seja mesmo um barco no mar, onde nem todos sabem navegar ou sequer nadar palavras. Há quem nem saiba do barco a mar...
ResponderEliminarQue nostalgia linda, Luisa :)