Estou para ver como é que vou dar conta dos doces que me sobraram da mesa de Natal. Nos preparativos impera o receio de fazer pouco. Passada a festa não é de bom tom o desperdício. Alguns viajaram em tradicionais caixas de conservação de alimentos, repartindo o sacrifício por outras bocas. Ainda assim, sobram-me em demasia, para mais tornando-se conveniente despachá-los em tempo prévio ao fim de ano, época que requererá nova fornada. Por muito que prometa reduzir as doses, a mão já não tem conta, nem peso, nem medida. Não terá a mão, mas eventualmente o corpo que, por fim, pagará o descontrolo se de novo embarcar nesta coisa do mais vale sobrar que faltar e de comer para não deitar fora.