terça-feira, 7 de dezembro de 2021

O tinteiro

 

Abri o ficheiro e dei ordem para imprimir. A máquina puxou as folhas que foram passando lentamente sob a cabeça de impressão. Terminada a operação, levantei-me para recolhê-las. Estavam imaculadas. Nem o mais leve risco, nem a mais leve sombra de letras sobre o papel. Um tinteiro vazio. Claro. O que melhor poderia combinar com um vazio de palavras?

16 comentários:

  1. Mas a imaginação não está nada vazia, bem pelo contrário

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    1. Pode até parecer imaginação, mas olhe que não, olhe que não... :)
      Bom domingo Pedro!

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  2. Os meus há muito secaram e não os substitui mais, já quase não imprimo nada...mas ainda gosto muito de ler em papel. Vazio não é palavra que combine bem com Luísa...mas às vezes acontece até aos melhores:)
    ~CC~

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    1. Lá tive que substituir o tinteiro, CC. A impressora ficou logo operacional. "Euzinha" é que estou a demorar um pouco mais. :)

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  3. Isso é a impressora a lembrar-te, do vazio que nós sentimos com as tuas prolongadas ausências, Luísa! :)
    Abracinho, tardio mas sempre presente!

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    1. Um abracinho de volta Janita. Obrigada pelo carinho. :)

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  4. Por vezes acontece quando falta a inspiração. :) Porém, a inspiração escrever bem :))
    *
    Quantas vezes subo os degraus da minha alma
    *
    Um excelente feriado a todos.

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  5. Palavras que não são vazias, basta ler nas folhas imaculadas.

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    1. E tu tens um olhar especial, Manu. Por isso lês melhor. :)

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  6. Tratar-se-á da famigerada angústia perante o desafio da folha branca?
    Abraço amigo.
    Juvenal Nunes

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    1. Lá está, Juvenal... O meu ecrã não tem passado de branco. :)

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  7. O tinteiro apenas cumpriu o que lhe foi destinado: dar corpo à impressão, desde que com tinta, ou alertar o servidor para o inconveniente dum mundo em branco.
    Gosto (já lhe disse isto mais vezes, creio) destes seus apontamentos, Luísa.

    Um beijinho :)

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    1. O tinteiro fez, portanto, o seu papel. :)
      Obrigada AC, pelo apreço.

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