Um passeio até Lagos para conferir a beleza da Ponta da Piedade.
domingo, 25 de maio de 2014
sábado, 24 de maio de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
História ao pé da letra
Tudo aconteceu do pé para a mão. Naquela tarde ninguém esperava
que caísse tamanho pé-d’água. Foi de tal modo que o congestionamento de trânsito
provocado pela enxurrada colocou a cidade em pé de guerra. O Arlindo acabou por
sair do táxi e, apesar de lesionado, optou por seguir ao pé-coxinho até ao
banco onde tinha depositado o seu pé-de-meia. Embora fosse pessoa habitualmente
de pé atrás no que dizia respeito a instituições financeiras tinha-se rendido
depois de, meses antes, a sua casa ter sido assaltada por meliantes que lhe
arrombaram a porta com a ajuda de um pé-de-cabra. Nessa altura a mulher bateu o
pé e obrigou-o a depositar as poucas economias que restaram no banco. Vais num pé e vens no outro, tinha-lhe ela
dito. Julieta, mulher de Arlindo, não era daquelas que se põem com pés de lã.
Pelo contrário. E se metia uma ideia na cabeça era capaz de pôr os pés à parede
e fazendo o maior pé-de-vento deixava o Arlindo num estado tal que o coitado
acabava metendo os pés pelas mãos sem conseguir nunca ficar em pé de igualdade
com ela. Só uma coisa consolava o Arlindo. Era que, a Julieta, tal como ele, também
nunca tinha tido jeito para a dança. Eram ambos verdadeiros pés-de-chumbo.
domingo, 18 de maio de 2014
Passeio de domingo (195)
Depois dos caracóis e do Benfica, sobrou o "sol-posto" para uma
caminhada pela praia da Rocha Baixinha.
sábado, 17 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
Passeio de domingo (194)
Hoje, o passeio foi de dia inteiro. Primeira escala em Cabanas
de Tavira. Paragem para almoço em Cacela Velha e rumo ao Azinhal (Castro Marim)
para visita à “Terra de Maio”, uma feira dedicada à cabra algarvia e não só.
quinta-feira, 8 de maio de 2014
Como sempre
Sempre fora assim. Em anos que viviam naquela casa, era
sempre ele que saía de manhã para ir comprar pão. Levantava-se antes de todos
os outros, fazia a barba, tomava banho, vestia-se e saía de casa rumo à padaria
que se encontrava a cerca de 50 metros, numa rua perpendicular aquela onde
moravam. Era uma distância curta e já sabia de cor até cada pedra da calçada.
Sabia de cor as caras com que se cruzava. Sabia de cor as palavras que trocaria
na compra do pão. Depois regressava, sempre pelo mesmo caminho, sempre com o
mesmo ritmo, sempre cumprimentado os mesmos vizinhos. De volta à casa já os
outros estavam à sua espera, o café feito, o leite quente, a mesa posta.
Sempre fora assim. Por vezes inquietava-se com aquele
amanhecer totalmente formatado. Pensava que talvez gostasse de ficar ele em
casa passando o café, dispondo as chávenas na mesa, esperando pela chegada do
pão quente. Mas, como sempre, acabava por sair todas as manhãs para comprar o
pão.
Dia após dia ia interiorizando uma vontade de mudança.
Pensava: amanhã não saio para comprar pão. Um dos outros que o faça. Mas chegada
a manhã dava por ele repetindo os mesmos gestos, os mesmos passos, as mesmas
palavras de cumprimentos aos vizinhos, a mesma padaria no seu destino.
Na mudança do mês entendeu que tomaria uma atitude. Ao
primeiro dia deixou-se ficar na cama por mais vinte minutos. Levantou-se, decidido,
tentando afastar de si uma leve angústia e tratou de se despachar. Quando os
outros já se atarefavam na cozinha, fervendo a água para o café, aquecendo o
leite, pondo a mesa, dirigiu-se a eles com o ar mais seguro que conseguiu mostrar
e disse: vou buscar o pão.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
domingo, 4 de maio de 2014
Passeio de domingo (193)
No Dia da Mãe pareceu-me bem um passeio com flores. Um passeio pequeno, ali mesmo nas traseiras de casa.
sexta-feira, 2 de maio de 2014
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