domingo, 27 de fevereiro de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Pedras
A vida do açúcar
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Chocolate
Comecei a ouvir falar do assunto e não quis esperar muito para ver como era. Ao sair hoje do trabalho, fiz um desvio até Loulé e fui espreitar o Mercado, que até Domingo está de portas abertas até às 19h30 para acolher um pequeno festival de chocolate. Pequeno mas saboroso e mais... com chocolates "made in Algarve". Sim, sim... feitos à mão. Coisa artesamal e gourmet. Comprei os "Choco-Laranja", uma delícia de laranja confitada com cobertura de fino chocolate amargo.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Sinais do tempo
domingo, 20 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A história do porquinho-da-índia
Alguns dos meus livros de infância passaram a morar, há alguns anos, na estante do quarto da minha filha. Estão lá, devidamente arrumadinhos, os meus livros dos Cinco, numa edição da época em que apresentavam as capas com desenhos e não com fotografias como já por aí vi.
Hoje, numa visita à dita estante, para ver se algum dos volumes que lá estão, quereria acompanhar-me até à minha mesa-de-cabeceira, descobri um pequeno livro de que já não me lembrava: “Gulliver Guinea-Pig’s mystery trip”.
É uma história infantil que me foi oferecida, em 1974, pela Helen, a minha correspondente de língua inglesa de então. Nessa época, era habitual, na escola que eu frequentava, fomentarem-se estes intercâmbios linguísticos. Era no tempo em que eu escrevia cartas à mão, brincava com a Barbie, fazia ballet e não imaginava o que pudesse ser um computador, menos ainda o que seria o correio electrónico.
A Helen, de quem ainda guardo uma fotografia na caixa das recordações, autografou-me o livrinho em francês, língua que, por seu lado, estudava, sendo eu, para o efeito, a sua correspondente.
Entretanto, a minha filha, por certo quando aprendeu a escrever, fez-me o favor de espalhar o desenho do seu nome em várias páginas do livro. Marcas de posse indeléveis que fazem de cada livro um livro único.
Gosto destes pequenos detalhes.
Gosto de recuperar objectos esquecidos e rever-me neles.
Acho que não me deito hoje sem ler a aventura do pequeno porquinho-da-índia.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
O pintor
Desconfio que anda por aí um pintor que, em certos dias, atacado de loucura, resolve mudar a cor do céu. Então, fora de si, vai pincelando o azul de rosa e riscando a grande tela com fervor. É em vão o seu esforço, porque o dono do quadro celeste, logo, logo tudo manda limpar e de pronto a cor tradicional restabelece.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Passeio de Domingo (36)
sábado, 12 de fevereiro de 2011
A vida secreta dos objectos - O termómetro
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Siracusa
Isto hoje não me saía da cabeça. Tive que procurar e colocar aqui.
J'aimerais tant voir Syracuse
L'Île de Pâques et Kairouan
Et les grands oiseaux qui s'amusent
A glisser l'aile sous le vent.
Voir les jardins de Babylone
Et le palais du grand Lama
Rêver des amants de Vérone
Au sommet du Fuji-Yama.
Voir le pays du matin calme
Aller pêcher au cormoran
Et m'enivrer de vin de palme
En écoutant chanter le vent.
Avant que ma jeunesse s'use
Et que mes printemps soient partis
J'aimerais tant voir Syracuse
Pour m'en souvenir à Paris
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
No consultório
Onze e meia da manhã, na sala de espera do consultório médico, a televisão está ligada, suponho que para entreter os pacientes enquanto aguardam a sua vez de ser atendidos.
As consultas são previamente marcadas e o horário parece cumprir-se com razoável pontualidade, já que, para além de mim, apenas um senhor de idade se encontra sentado numa cadeira junto à janela.
O televisor sintoniza a tvi e o Goucha à conversa com Cinhas e Caneças. O alarido é tremendo. Falam todos ao mesmo tempo. Riem muito. Falam do Cristiano Ronaldo, da Irina e de um qualquer estudo relacionado com discussões conjugais, por sua vez relacionado com uma marca de papel higiénico. A apresentadora que acompanha o Goucha - parece que se chama Cristina – tem uma voz estridente e quase grita para sobrepor a sua fala às falas da conversa que corre. Começo a ficar agitada. Sinto-me como se estivesse ao lado de um galinheiro
E isto era uma consulta de oftalmologia… olha se eu fosse tratar dos nervos!