É na cama que mais gosto de ler. Não deitada, nem sequer muito recostada. Levanto a almofada, finco o assento no seu lugar e encosto-me à cabeceira. No aconchego macio dos lençóis, encontro o melhor canto de leitura cá de casa.
Se as páginas se apresentam com conteúdo empolgante, demoro-me na mesma posição, incapaz de interromper a história que corre sob os meus olhos. Até que chega aquela dor insuportável e, com o traseiro já dormente, me obrigo a escorregar, apoiando outro lado do corpo, ou até a deixar as páginas que faltam para o dia seguinte.
Outras vezes, porém, a sessão de leitura fica mais curta. Ou porque a história está morna, ou porque estou demasiado cansada, instala-se um peso sobre os meus olhos, amolece cada músculo do meu corpo e Morfeu domina-me de repente. Fico então sentada, de livro na mão e cabeça pendente, balançando naquela linha divisória, entre a vigília e o sono.
Acho que até chego a sonhar.
aconteceu-me ontem :)
ResponderEliminarAgora ando muito fina (ou a ficar velhota lol)... não leio na cama nem muito recostada no sofá... senão adormeço... ao fim de duas páginas :)
ResponderEliminarBjos
Também era na cama que eu gostava mais de ler. Até que o oftalmologista me obrigou a terminar com esse prazer, porque a minha vista estava em perigo. Agora, adormeço muitas vezes no sofá da sala, mas não é a mesma coisa...
ResponderEliminarLuisa, que bem-estar transparece, deste teu post :)
ResponderEliminarLer... sempre...
Beijinhos
Podia ter sido eu a escrever este post. No masculino é claro.
ResponderEliminarTemos algo em comum, luisa! : )
ResponderEliminarLer antes de dormir é uma delícia, já fiz muito isso!
ResponderEliminarHoje, de tão cansado, leio somente meus pensamentos enquanto agradeço pelo dia!
Grande abraço e parabéns pelo texto, muito bem escrito.
Hummm! Já vi que a menina não dorme acompanhada. Eu não posso fazer isso durante muito tempo sem levar umas cotoveladas para apagar a luz.
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