Conforta-me o silêncio das pedras
lisas
arredondadas
polidas
pelo tempo
e pelas águas.
Perfeitas
moldadas à vontade dos elementos
submissas
torneadas a capricho
das ondas alterosas.
Conforta-me o silêncio das pedras
resgatadas às marés e hoje
adormecidas
na sua casa de vidro.
Olhei para as pedras por outra vertente devido ao teu poema.
ResponderEliminarFiz coleção de calhaus um dia... um dia já muito distante. Escolhia os mais redondos e não muito grandes para melhor poder jogar ao calhau. Lembras-te do jogo?
Parabéns, Luísa! É muito bonito.
ResponderEliminarCatarina,
ResponderEliminarNão tenho a certeza se joguei ao calhau. Será que é um jogo com cinco pedrinhas que atirávamos ao ar e voltávamos a apanhar com a mão? Esse jogo de destreza, lembro-me dele pelo nome que tinha em francês já que foi em França que passei grande parte da minha infância. Era o jogo dos "osselets", pequenos ossos, porque essas pedrinhas que se compravam tinham a forma de ossos. Fui ver a tradução na página da wikipédia e é referido como o jogo da bugalha. Não sei se é a mesma coisa.
Torquato,
Muito obrigada!
Lindo!Também adoro pedras...
ResponderEliminar:))))
Também gosto do som das pedras(inhas)quando agitadas pelo vai e vem das águas, na praia...
ResponderEliminarRog
Sim, Luisa, é esse mesmo. Não o conhecia como jogo da bugalha. Há dias um colega meu mostrou-me os calhaus que tinha adquirido para ensinar aos filhos este jogo. E lá esteve a mostrar a sua destreza. Eu, não querendo ficar atrás, também quis exibir a minha habilidade. E assim passaram dois adultos uns quantos minutos a jogar ao jogo do calhau, perante o olhor curioso de outros dois colegas que se aproximaram! Acredita que foi bom recordar.
ResponderEliminarJá fui coleccionador destes seixos que fui recolhendo peos litorais do mundo, por onde fui deixando um bocado de mim.
ResponderEliminarBoa semana