quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Trânsito matinal


Parada na fila do semáforo, a condutora do carro da frente estica e levanta o braço direito ao mesmo tempo que abre um sorriso gigante que vejo nitidamente refletido no seu retrovisor. Baixa o braço e verifica como ficou o retrato. A fila volta ao movimento e a condutora não se atrasa. Noto que há ali muita experiência da modalidade. No semáforo seguinte, reincide na tarefa, tudo bem cronometrado sem qualquer prejuízo para o trânsito matinal.

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Passeio de domingo (438)



Não houve passeio neste domingo e a máquina fotográfica fez greve.  Disfarço o caso com o que o telemóvel conseguiu apanhar no final do dia de sábado.








terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Apanhar sol na pinha


Esta devo-a à Clara, do blog À Flor da Pele, que se lembrou da minha série de expressões e, em setembro passado, ainda nos Jardins de Afrodite, entretanto encerrados,  fez a gentileza de me dedicar um dos seus posts geminados.

domingo, 17 de fevereiro de 2019

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

No ar do tempo



No ar do tempo
quebraram-se os sonhos
pelo caminho

Talvez “fish and chips”


Confirma-se que o senhor Simão não volta, para já, ao restaurante de comida a peso onde, com frequência, vou almoçar. Consta que emigrou por paixão amorosa e vive agora em Londres. Não sei se encontrou lá a sua habitual ementa ou se já se aventura a experimentar um qualquer prato típico. Talvez fish and chips, ou então salsichas com puré de batata.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Às compras

Na caixa do supermercado, a cliente à minha frente pousou as suas compras no tapete rolante. Levava um brigadeiro de chocolate, um pão de ló e um chá adelgaçante.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

O que sabemos do amor?


Princípios

Podíamos saber um pouco mais 
da morte. Mas não seria isso que nos faria
ter vontade de morrer mais
depressa.

Podíamos saber um pouco mais
da vida.Talvez não precisássemos de viver
tanto, quando só o que é preciso é saber
que temos de viver.

Podíamos saber um pouco mais
do amor. Mas não seria isso que nos faria deixar 
de amar ao saber exactamente o que é o amor, ou
amar mais ainda ao descobrir que, mesmo assim, nada
sabemos do amor.

Nuno Júdice

(in 366 poemas que falam de amor, antologia organizada por Vasco Graça Moura , Quetzal Editores)