Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa, Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado, Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos. Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio. Mais vale saber passar silenciosamente. E sem desassossegos grandes.
Afrodite, Sim. Gosto muito da sonoridade do cravo e foi procurando músicas interpretadas com esse instrumento que descobri o Jean Rondeau. Um miúdo super talentoso. Excêntrico... Só por não corresponder a uma imagem preconcebida que temos de intérpretes de música clássica ou antiga. É a indumentária, o cabelo... Até vi um vídeo dele a tocar descalço. :))
fiquei :)
ResponderEliminarSonoridade apaixonante... Obrigada!
ResponderEliminarAbraço.
Que bonito, mas hoje eu precisava aqui de uma caminha onde o meu cansaço pudesse enfim, morrer descansado:). Daí que volte noutra hora.
ResponderEliminarFechei os olhos e deixei-me envolver, foi tão bom!
ResponderEliminarObrigado Luísa por este momento.
Tem uma boa semana.
Beijinho com carinho
Luísa, ao ler o título lembrei-me de Pessoa em:
ResponderEliminarVem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos).
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente.
E sem desassossegos grandes.
Está a tocar em fundo.
ResponderEliminarAna,
ResponderEliminarObrigada pela companhia. :)
Célia,
É mesmo. Gosto muito. :)
Bea,
O convite vale para qualquer hora… :)
Adélia,
Que bom! Ainda bem que gostaste.
Isabel,
Oh… Obrigada por esse poema que aqui deixas. Assim ainda me deleito mais a ouvir a música.
Pedro,
Também gosto de fazer isso.
Como sou bem mandada, sentei-me aqui e fiquei a ouvir deliciada.
ResponderEliminarBeijinhos
ResponderEliminarNunca digo que não a uma proposta musical tua...
Vou ficar a ouvir... e vou gostar de certeza!
Beijinhos musicais
(^^)
E vim confirmar que gostei sim!
ResponderEliminarTu muito gostas de cravo... :)
O Jean Rondeau é que é um pouco excêntrico, não achas!? :))
Afrodite,
ResponderEliminarSim. Gosto muito da sonoridade do cravo e foi procurando músicas interpretadas com esse instrumento que descobri o Jean Rondeau. Um miúdo super talentoso. Excêntrico... Só por não corresponder a uma imagem preconcebida que temos de intérpretes de música clássica ou antiga. É a indumentária, o cabelo... Até vi um vídeo dele a tocar descalço. :))
Um som lindíssimo... que me parecia inicialmente ser de uma citara...
ResponderEliminarAdorei descobrir esta peça musical, que desconhecia!
Beijinhos
Ana