Desenhou-se uma e outra vez. Desenhou-se a lápis, a tinta, a
preto, a cores. Tentou ainda o pincel. De nada serviu. Nunca se reconheceu.
Pensou então em inventar-se.
Eis uma pessoa com falta de jeito para o desenho:). Ou com má memória visual. Está certo, a invenção não obriga ao reconhecimento. Parece uma boa forma de tornear a questão da identidade.
Se calhar é quando nos inventamos que nos somos mais fiéis. Quando os medos se calam e os sonhos ficam bem impressos, não se encolhem nem escondem - somos tão mais o que queremos do que o que conseguimos...
Mas ainda que se inventasse, precisava de ficar o registo para não se perder na passagem do tempo. Em que registou o que inventou?
ResponderEliminar:)
E o que resultou do invento?
ResponderEliminarEis uma pessoa com falta de jeito para o desenho:). Ou com má memória visual.
ResponderEliminarEstá certo, a invenção não obriga ao reconhecimento. Parece uma boa forma de tornear a questão da identidade.
Se calhar é quando nos inventamos que nos somos mais fiéis. Quando os medos se calam e os sonhos ficam bem impressos, não se encolhem nem escondem - somos tão mais o que queremos do que o que conseguimos...
ResponderEliminarE ao inventarmos...podemos surpreender!
ResponderEliminarPor isso gosto de por aqui passar! bj
E quando não resulta à primeira... temos de continuar a reinventarmo-nos...
ResponderEliminarAdorei este desenho de palavras... muito bem esboçado!
Beijos
Ana
E inventou-se. Todos os dias um pouquinho e depois desenhou-se. Ficou linda :)
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