segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Desenho

Desenhou-se uma e outra vez. Desenhou-se a lápis, a tinta, a preto, a cores. Tentou ainda o pincel. De nada serviu. Nunca se reconheceu. Pensou então em inventar-se.

7 comentários:

  1. Mas ainda que se inventasse, precisava de ficar o registo para não se perder na passagem do tempo. Em que registou o que inventou?
    :)

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  2. Eis uma pessoa com falta de jeito para o desenho:). Ou com má memória visual.
    Está certo, a invenção não obriga ao reconhecimento. Parece uma boa forma de tornear a questão da identidade.

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  3. Se calhar é quando nos inventamos que nos somos mais fiéis. Quando os medos se calam e os sonhos ficam bem impressos, não se encolhem nem escondem - somos tão mais o que queremos do que o que conseguimos...

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  4. E ao inventarmos...podemos surpreender!
    Por isso gosto de por aqui passar! bj

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  5. E quando não resulta à primeira... temos de continuar a reinventarmo-nos...
    Adorei este desenho de palavras... muito bem esboçado!
    Beijos
    Ana

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  6. E inventou-se. Todos os dias um pouquinho e depois desenhou-se. Ficou linda :)

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