segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Baile de máscaras

Circulam pelos salões, eles com esvoaçantes capas, elas frufrus de rendas e leques. Pairam no ar seduções, misturam-se acordes de música e conversas segredadas. Entre uma dança e outra, uns quantos mudam a máscara e, de novo, se apresentam como se outros fossem. É vã sua ilusão. Trocam de personagem, mas de perfume não.  

6 comentários:

  1. As máscaras trocam-se mas o que está por detrás permanece. Aplica-se a muitas situações. Como te compreendo.

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  2. Não há máscara que traduzam nosso interior...
    Abraço.

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  3. Também acho... nunca ninguém muda... a não ser por conveniência... e mesmo quando tal acontece... já faz parte da forma de ser dessa pessoa...
    Beijinhos
    Ana

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  4. É uma boa imagem. Mas na verdade não aprecio muito máscaras. Nem bailes.

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  5. Esta dá que pensar! As metáforas estão muito bem conseguidas!
    Mas olha, só para tentar o contraditório (mesmo que de uma forma pouco consistente e sem usar metáforas) eu atrever-me-ia a dizer que num baile de máscaras até que não é nada impossível mudar de perfume... ;)

    Beijinhos segredados
    (^^)

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