terça-feira, 29 de junho de 2010
Fomos...
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Esquecida
domingo, 27 de junho de 2010
sábado, 26 de junho de 2010
Só eu sei porque gosto tanto do Algarve (8)
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Fonte de prata
São João pra ver as moças, fez uma fonte de prata.
Agora as moças não vão à fonte e São João todo se mata.
A vida secreta dos objectos - O escadote detective
terça-feira, 22 de junho de 2010
De onde é que eu conheço esta marca?
segunda-feira, 21 de junho de 2010
domingo, 20 de junho de 2010
Como eu gostava de acreditar...
Imagem daqui
Ele há cada uma!
Hoje, ia eu EN 125 fora, olhando o carro que seguia à minha frente e que transportava duas bandeirinhas ao vento para sinalizar o seu apoio futebolístico a Portugal e ao Brasil quando comecei a imaginar como seria se eventualmente uma delas se desprendesse e fosse, sei lá... bater na cabeça de algum passante. É que pelo meu pensamento andam sempre a passar imagens de desastres e dramas, que tenho que afugentar abanando as ideias para elas voltarem aos seu devido lugar. Ora sucede que no preciso instante em que as minhas ideias andavam destrambelhadas com a imagem de uma bandeirola a soltar-se, a do Brasil soltou-se mesmo. Não andava por ali nenhuma cabeça perdida para apanhar com ela e, depois de se ter violentamente desprendido do carro, a bandeira lá se estatelou e ficou pregada ao asfalto. Continuou o carro à minha frente, já só com as cores de Portugal que se mantiveram firmes e impassíveis face à força do vento.
Quem me dera acreditar que isto é um bom sinal....
sábado, 19 de junho de 2010
A força da farda
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Mercado de Almocreves
Saramago,1922-2010
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Salvar vidas com sabonetes
Imagem daqui
Clean the world é uma organização norte-americana sem fins lucrativos que se dedica a recolher e a reciclar os sabonetes e restos de champôs que ficam nos quartos dos hotéis depois dos clientes saírem. Esta grande ideia, tiveram-na dois indivíduos ao perceberam que poderiam aproveitar esse desperdício para reutilizar em países com grandes carências, em que milhões de crianças morrem anualmente de doenças provocadas pela falta de higiene. Gosto destas notícias e mais ainda destas grandes ideias.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Provar Portugal
terça-feira, 15 de junho de 2010
Eu, cegonha
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Espelho à cabeceira
Tenho desde hoje à cabeceira, fazendo companhia a mais dois livros que lá moram por estes dias, um “Espelho Íntimo” saído do Ofício Diário, que tem uma porta de entrada aí ao lado, na coluna da direita…
E sorrio porque sei que me vou deliciar a ler palavras de Luz, reflexos de vidas, cenários fluidos, mansas paisagens.
E prevejo que, tal como acontece quando leio o que o poeta nos deixa diariamente no seu Ofício, me vou perguntar como é possível dar tão claro sentido a todas as palavras
domingo, 13 de junho de 2010
As desgraças de Sofia
sábado, 12 de junho de 2010
Viva a Santo António...uma!
A sorte da fava iria dar-nos a indicação sobre o nosso grau de riqueza. Arranjavam-se três favas: uma sem casca, outra com metade da casca e outra ainda com a casca toda. Passadas nove vezes pela fogueira, dando repetidas vivas ao santo, eram colocadas debaixo do travesseiro de onde, na manhã seguinte, ao acordar, seria retirada apenas uma. A fava descascada fazia adivinhar um futuro de pouca abundância. Já a fava toda “vestida” significava uma rica vida em perspectiva.
Havia ainda a sorte da bacia de água onde se derramava uma quantidade de cera derretida que ao solidificar tomaria um conjunto de formas nas quais os nossos olhos, guiados pela superstição, haviam de descobrir o artefacto que significaria a profissão que teria o nosso futuro marido. Ou ainda a do chinelo que atirávamos ao longe com o pé, depois de executados os nove saltos sacramentais sobre a fogueira, e cujo posicionamento na queda nos indicaria a direcção do lugar de onde viria o nosso amado.
Ainda sinto no ar o cheiro do alecrim a queimar na fogueira, feita no meio da rua onde também se levantavam os mastros enfeitados de murta e rosmaninho, à volta dos quais se havia de dançar noite dentro. E na minha cabeça ressoa o “Viva a Santo António… uma. Viva a Santo António … duas, contando até nove os pulos que dava sobre as chamas da fogueira.
Imagem daqui
quarta-feira, 9 de junho de 2010
A vida secreta dos objectos - a caixinha de lata
Em mais de 40 anos, fui uma lata bastante viajada. Nasci na Holanda, na fábrica de cigarros de H. & J. Van Schuppen N. V. mas fui destinada a ser vendida em França. Um por um, fui despojada dos meus cigarros. Eram apenas 10, da marca Panter Mignon. Mas, caixinha de lata que era, fui tendo outras serventias, nomeadamente a de guardar alfinetes e outras pequenas bugigangas. Acabei chegando a Portugal e por aqui fiquei. Há anos que ninguém me ligava. Mas a vida dá cada volta! E na volta das arrumações e da busca de um qualquer fio de croché, a L. redescobriu-me. Resgatou-me do saco de plástico e tenho passado uns dias bem mais arejados, sobre a mesa de apoio do quarto dela.
A sério, ó latinhas desse mundo aí fora…Não desesperem nunca. Como eu, mais dia, menos dia, irão descobrir que há sempre uma nova vida à nossa espera.
domingo, 6 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
Egoísmo
Ao longe ainda ecoavam as vozes alegres dos últimos banhistas que se apressavam em direcção aos seus chuveiros com a fome do jantar a arranhar-lhes o estômago. Os banheiros, esses já haviam guardado as almofadas das espreguiçadeiras e picado ponto da saída há algum tempo. O vento que soprava, cansado, fez de repente uma pausa. Indiferente, a maré prosseguia o seu vaivém que eu ouvia enquanto caminhava vereda adiante em direcção ao areal. Por fim, cheguei e senti-o sob os meus pés, ainda morno do sol que impiedosamente o queimou horas a fio. Como eu esperava, estava vazio...
Publicado também para a Fábrica de Letras ( Tema: Estava Vazio...)
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Ainda a vertigem do tempo... mas no Algarve
A vertigem do tempo
"Acreditem: é terrível ser esquecido por um retrato. Só muito tarde percebi que o passado e o futuro existem no presente, o que fomos e o que seremos estão connosco agora. Aquele miúdo sou eu, aquele velho sou eu."
Água de cores
Bolo de banana
A mim, foi-me dada há longos anos pela minha amiga R. Agora vou finalmente dá-la ao mundo ( nem que seja só ao pequeno mundo que passa por esta esquina) e ficar à espera de comer muitos bolos de banana confeccionados pelos meus queridos colegas. Além disso, uma receita fica sempre bem num blog...
Ora aqui vai:
3 ovos; 170 g. de açúcar; 2 colheres de chá de açúcar baunilhado; 125 g. de farinha; 1 colher de fermento em pó; 100 g. de manteiga derretida; 1 banana grande.
Batem-se os ovos inteiros com o açúcar e o açúcar baunilhado para obter um creme fofo e homogéneo. Mistura-se a farinha com o fermento e vai-se adicionando ao preparado, alternando com a manteiga derretida. Bate-se bem e por fim junta-se a banana em puré. Mistura-se bem e vai ao forno a cozer a 180º, em forma de bolo inglês untada e enfarinhada (eu prefiro usar papel vegetal).
Desenforma-se e deixa-se arrefecer. Procede-se então à cobertura do bolo com 100 g. de chocolate para culinária e 1 colher de sobremesa de manteiga que são previamente derretidos em banho-maria e batidos fora do lume de modo a tornar a cobertura brilhante.
Asseguro-vos que está muito bom...
Ah... é verdade, quando disse ao meu filho que ia publicar a receita, ficou escandalizado. Insistiu que não o devia fazer...
terça-feira, 1 de junho de 2010
Dias especiais
Sei de uma menina que, nos idos anos 40 do século passado, ganhou os seus primeiros sapatos aos nove anos de idade. Comprou-os com o dinheiro ganho numas férias da Páscoa a trabalhar num pinhal. A sua tarefa era a de impedir os charnecos de comer as ervilhas por ali plantadas. Tinha que fazer a sua primeira batida ainda antes do sol nascer. Levantava-se, por isso, muito cedo e percorria longo caminho até lá chegar. A história, contou-a em verso popular perto do fim da sua vida. Dizia no último verso que tinha ganho para uns sapatos de vitela que faziam toilette com a sua chita da tabela.
Nessa meninice não conheceu dia dedicado à criança. E agora, que em breve chegará um dia dedicado aos avós, já não está por cá para o conhecer.