sexta-feira, 17 de junho de 2016

Logro

(…) Passamos a maior parte da vida adulta à procura de um paraíso perdido que nunca chegou a existir. Por mais advertidos que estejamos quanto ao logro, é ele que continua a fazer-nos avançar. (…)

Filipa Melo

“Um presépio sem natal”, em Granta, nº7, 2016.

12 comentários:

  1. Porque sem objectivos, sem perspectivas, sem acreditar no futuro o que nos resta?
    Beijos e sorrisos garantidos!

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  2. Suponho que ela tem razão. Mas se aos 20 anos tivéssemos logo a perceção da realidade nua e crua, como seria? ;)

    Beijocas

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  3. Talvez!!! Mas eu continuo acredita que é na busca do "paraíso" que muitas vezes se encontram forças para continuar na busca.

    Beijinho Luísa

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  4. ~~~
    É, mesmo, para isso que servem as utopias...
    Bj: )

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  5. não posso concordar menos com a senhora. Não creio que seja essa a aspiração da maioria dos homens. Só há bocadinhos de paraísos nem todos da mesma natureza e, por norma, conseguidos a pulso que às vezes não é o nosso, é só um pulso. Pensar que se perdeu uma coisa que não existe como ela frisa, é um bocado estranho.

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  6. E, no entanto, é quando deixamos de sonhar com paraísos perdidos, quando deixamos de construir castelos no ar que começamos a ser nós próprios. É aí que reside a verdadeira dificuldade - ser-se sem porquê, ser-se sem finalidade. Ser-se apenas porque sim.

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  7. Olá Luísa um pequeno paraíso esta manhã lá fora com o fresquinho da manhã e o sol que brilha por todo o lado !
    beijinho

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  8. é por essas (e outras) palavras, que eu gosto de ler a Filipa Melo.

    e por tanto mais, que a leio a si, doce luisa.

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  9. sempre os paraísos são uns mais "perdidos" que outros ...

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  10. É o sonho que nos move, ainda que às vezes, lá no fundo, saibamos que esse sonho não é possível

    Beijos, Luísa :)

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  11. "O sonho comanda a vida"
    Há teorias que nos tentam explicar que quem espera o pior...ele acontece!!!
    Sonhar e trabalhar para que o melhor aconteça :)
    Bom Domingo, Luisa.

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