sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Este post não é para dietas

Há dias, um colega teve a esplêndida ideia de levar para o trabalho uns quantos merengues e uns Dom Rodrigo confeccionados por uma tia. Todos abençoámos a tia e tivemos um lanche especialmente doce e calórico que nos alegrou o dia e preencheu o intervalo com conversas relacionadas com a gulodice. Mas se eram bolos o que comíamos, acabámos por falar sobretudo de pão e de alguns “condutos” invulgares que cada um de nós gostava de lhe juntar.

Eu, por exemplo, gosto de fazer sandes de chocolate. Coloco uma barrinha dentro de um papo-seco com manteiga e já está. Esse meu colega dos Dom Rodrigo surpreendeu-nos com a sua versão de sandes de banana. No que toca a fruta para comer com pão, eu sou mais uvas, mas também há quem opte por laranja.

A dado momento, alguém falou de uma “especialidade” que eu talvez prefira designar como “simplicidade” e que me lembro de comer quando criança. A lembrança instalou-se, insidiosa, nos fundos do meu pensamento e não descansei até que hoje me banqueteei com o tal lanche.

Cortei uma fatia de pão, barrei-a com manteiga e salpiquei-a de açúcar. Uma delícia.



15 comentários:

  1. Luisa, é verdade :)) Já nem me lembrava, desse lanche da nossa infância. Eram os nossos bolos!
    Beijinhos e bom fim-de-semana :)

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  2. Na minha versão era pão, de preferência quentinho, com azeite e açúcar.
    Há séculos que não me delicio com essa especialidade simples!
    Um dia destes...
    Rog

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  3. À medida que ia lendo o texto, pensava que ia pôr era azeite e não manteiga! : )

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  4. Luísa,
    Às vezes apetece mesmo fugir ao convencional e satisfazer pequenos desejos...
    (Já agora, que saudades de um Dom Rodrigo!)

    Beijo :)

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  5. Pão com manteiga e açúcar (mascavado) era uma das gulodices mais raras da minha infância. Pão com chocolate, mas sem manteiga, tentaram convencer-me na Suíça, mas não resultou.

    Os sabores contrastantes atraem-me bastante.

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  6. Rog e Catarina,
    De facto também havia a versão com azeite. E nas torradas, por exemplo, o azeite em vez da manteiga é uma versão mais saudável e mediterrânica.

    A todos os simpáticos comentadores, deixo votos de um bom fim-de-semana. :)

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  7. A minha avó fazia-me essa versão para o lanche... uma carcaça, manteiga e açúcar e era um lanche de festa.
    Há 45 anos não havia donuts e chipilins e mais tolices e afins lol

    Bjos

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  8. Não Luísa: não conseguiria... manteiga com açuca. De facto não sou o que se chama "gulosa" no sentido de gostar de coisas doces.

    ...De resto vejo que a reportagem do passeio dominical ainda deve andar a consumar o conteúdo!

    :))))

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  9. Que gulosas!
    Mas é tão bom juntar as amigas para um lanche e conversar dessas coisas...
    Olhe, eu gosto de banana no pão e um habito que adquiri no colégio à muitos anos; fatias de maça com doce de fruta, caseiro de preferência. (é que naquele tempo no colégio não havia sobremesas doces, era a maçã a raínha e nós tínhamos de inventar)

    bjs e resto de bom domingo.

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  10. Isa GT,
    E era uma maravilha...ou não?

    mdsol,
    Pois eu sou mesmo gulosa por doces... e veja só onde foi parar o meu passeio este Domingo! :)

    M.Jo,
    Ainda há pouco, falando ao telefone com uma prima minha, dizia-me ela a propósito desta fatia de pão, que uma amiga dela gosta de comer pão com nozes... é mais uma versão.

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  11. Já há tanto tempo que não ouvia falar dessas merendas. Também eu as comi quando era "mocequeno", nas duas versões, com azeite e com manteiga. É bom recordar estas coisas!

    Cumprimentos,

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  12. Desculpe lá, mas prefiro o D. Rodrigo. Talvez o único doce que me faa atravessar a estrada para o ir comprar. Quando ando por aí, não resisto a uma tentação diária.

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  13. Carlos,
    Claro... quem é que consegue resistir a um Dom Rodrigo? Mas olhe que na doçaria que se faz por estas bandas há muitas mais delícias. Um dia ainda as trago para aqui. :)

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  14. Nem sei como é que me escapou este post... agora bati aqui com os olhos e já não vou dormir bem... que saudades!!! Até parece que estou a sentir os grãozinhos de açucar a estalarem entres os dentes... que saudades da minha avó!
    Obrigada luisa!

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