quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Voo


Quando se cansava do pó dos caminhos, abria as asas, tomava impulso desde um qualquer fio elétrico e voava até se impregnar totalmente de azul e se confundir com o céu. No cabo, ficavam os sapatos, irremediavelmente esquecidos.

22 comentários:

  1. Linda foto e por aqui vejo também essas coisas nos fios.Estranho hábito! bjs, chica

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  2. Eu ainda não entendi a razão de tal mania!!!
    É que já não é a orimeira vez que vejo!
    Gosto do registo ... Bj

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  3. Estas tuas "Palavras fictícias", quase sem nexo, tornam-te genial, Luisa ! :)
    ... Onde irá já ele, voando por esses espaços fora ?! ... rsrs ... Que não lhe aconteça como a Ícaro , são os meus votos ! :))

    Beijo :)

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  4. Esquecidos, mas bem seguros; para o que desse e viesse. É que o céu não está sempre azul...:)
    Foto espectacular, Luísa. :)

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  5. Palavras e foto em plena harmonia. E que azul, neste céu!
    Beijinhos!

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  6. Divina e consciente são suas metáforas de criança que vive em plenitude sua infância...
    Abraço.

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  7. Estranho costume. Talvez seja para que voem nos pés de seu dono :)

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  8. Durante meses e meses vi o mesmo na estrada que vai para o Cabo de S.Vicente. Creio que os atacadores se estragaram e os ténis acabaram por cair ao chão. Não sei se a atitude de prender os ténis dessa maneira terá algum significado. Fica a interrogação.

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  9. ~~~
    Um caso deveras insólito!
    Gostei da tua legenda em prosa poética...
    Pé ante pé a tua expressão lírica vai melhorando... e muito...
    Beijo
    ~~~

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  10. Um voo para o azul, um voo para a liberdade de sonhar.
    Muito bonito isto !

    Um beijinho e bfs

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  11. Um voo num céu azul tão puro deve ser uma coisa maravilhosa
    abraço

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  12. Ia jurar que já vi um par de ténis assim... pendurados pelos atacadores !

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  13. Que linda estória para acompanhar o estranho fenómeno que leva as sapatilhas a aparecerem penduradas por aí... =)

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  14. Que grande imaginação, Luísa. Parabéns!

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  15. :))
    ..talvez para os anjos não terem de andar descalços quando nos vigiam os passos de perto, talvez porque para voar os sapatos apertem, talvez porque assim surgem histórias do azul que lhes contorna o fundo, histórias lindas que descalçam a normalidade dos dias... tão bom!

    (na minha cidade há muito disto também... nunca me ocorreu uma história assim mas sempre me perguntava com quantas tentativas teriam conseguido tal feito...)

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  16. Como sempre, imagem e palavras, numa simbiose perfeita!
    Adorei! Bjs
    Ana

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