terça-feira, 4 de outubro de 2016

A dança

Outro dia, ao rés dos quilómetros de estrada que fazia, sentada de pendura e olhando a paisagem desfilar à minha direita, ia ficando meio tonta sempre que passavam por mim alguns pinhais. Era ao final da tarde, na hora da luz dourada, quando o sol se insinua por trás dos troncos negros e brilha entre as fendas das copas das árvores. Intrigada, olhei melhor. Foi quando percebi que o que me entontecia era uma valsa. Ali, entre os pinheiros, olhando o céu, estávamos nós a rodopiar.

12 comentários:

  1. É justíssimo dizer-te que estou francamente encantado com a maneira como escreves, Luisa !
    Eu sinto-me a acompanhar-te ! :)

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  2. uma vertigem (imprevista) em forma de valsa.
    os raios de sol gosta de brincar, como se sabe...

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  3. uma imagem muito bonita. acaba de me mostrar uma fotografia tirada sem máquina...

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  4. até senti os olhos perderem-se, confusos, como se estivessem a ver também a vossa valsa entre os pinheiros...

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  5. Excelente comparação!
    Apetece dizer: - Posso valsar contigo?

    Beijinhos Luísa

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  6. Belíssimo.

    Claro que um tango... enfim um tango.

    Ah é verdade Luisa ontem inadvertidamente apaguei um comentário teu a um post meu. Veio para o e-mail carreguei em eliminar em vez de publicar. Desculpa. Não consigo recuperar. Desculpa...

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  7. Uma belíssima descrição, de um entardecer encantador...
    Beijinhos
    Ana

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  8. até bailei agora, no lugar de pendura na tua escrita :)

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