terça-feira, 25 de agosto de 2015

As nádegas

Ainda era jovem mas sem dever muito à elegância. Andaria pelos 40 anos e alguns quilos a mais. Uma mulher comum, de férias, na praia. O biquíni escorregava-lhe nádegas adentro deixando as ditas salientes ao sol. Nada de mais. Mas nada bonito de se ver. Pior ficou quando vestiu a t-shirt e saiu praia afora para um passeio. O biquíni desapareceu do raio público de visão, sobrando apenas meias nádegas celulíticas e a ilusão de que seguia nua por baixo da camisola.

10 comentários:

  1. É nestas alturas que eu me sinto confortável por nunca sair da praia ou da piscina sem ser completamente vestida.

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  2. Os quilitos não perdoam......e há que ter o bom senso para certas situações.
    :(

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  3. Ahahah!

    Pobre senhora que nao teve ninguem que lhe desse um conselho amigavel!! : )

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Pode não se aperceber ou não se importar.
    E também há que haver uma certa descontracção por parte de quem observa.

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  6. Há pessoas que não sabem mesmo o que não podem, nem devem vestir!
    Beijos.

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  7. Ás vezes as pessoas não sabem que estão a fazer "figuras tristes" :(
    Noutro dia também vi uma senhora com uns calções tão curtos, tão curtos, tão curtos com uma t-shirt muito comprida, ia pelo passeio na Marginal e os automobilistas, reduziam a velocidade pois parecia que ia sem cuecas!!!! Vi os calções porque ela deixou cair um coisa e teve que se baixar e deu para ver..., por acaso não era nova mas mesmo que fosse era inestético.
    bjs

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  8. Creio que haverá muita gente quando se olha ao espelho experimentando umas calças, um bikini ou um fato de banho tem uma visão indulgente de si própria. Afinal não estou tão gorda, ou a minha barriga não é assim tanta, ou porque não faço uma tatuagem nas costas?

    Tenho pensado muitas vezes nisso. Talvez essa auto indulgência seja necessária, para as pessoas continuarem a viverem felizes e possam ir contentes a uma loja e escolherem roupa que está proibida a quem já passou os 40, ou talvez seja apenas uma mera falta de gosto.

    Por vezes, quando estou ao espelho numa loja, interrogo-me sempre se estarei a ser vítima desse fenómeno.

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