Sacudo a areia. Lavo as toalhas de praia e o bikini. Arrumo o guarda-sol e o saco que me saiu em brinde numa revista feminina. Verifico a marcação de página nos livros cuja leitura ficou por terminar. O sol poente marca o fim das férias e dentro do peito cresce-me um novelo de angústias. Sobram pontas do tanto que ficou por fazer. Desfiam-se pedaços de tarefas projetadas que não chegaram a ser. Sobra-me agora o regresso ao trabalho, que, ali… ao fundo do fim de semana, já espreita com ar de quem não deixa dúvidas sobre quem manda agora. Na garganta, já aperta o nó do inevitável recomeço.
Um bom recomeço
ResponderEliminarE não se esqueça de deixar um bocadinho da janela aberta para o final do verão entrar.
Como te compreendo, neste momento sinto exatamente o mesmo! :)
ResponderEliminarBeijocas e bom regresso às lides diárias!
Nunca me teria expressado tão bem como tu para expressar os mesmos sentimentos.
ResponderEliminarEu não saberia explicar melhor o que se sente quando acabam as férias. Revi-me em cada palavra tua, melhor, senti cada uma delas.
ResponderEliminarDesejo-te um bom regresso à normalidade...:)
Bjs
De tanto que se escreveu nestes dias acerca do fim das férias, o teu texto é belíssimo, cheira ainda a sal e deixa já uma nostalgia pelo que findou tão rápido...
ResponderEliminarE o pior será que, nos próximos 12 meses, não nos faltarão nós na garganta.
ResponderEliminarBjos
Ui, e que nó!
ResponderEliminarMas não lhe vou dar confiança. A minha técnica é começar já a pensar nas próximas férias...
Agora tenho que dizer, outra vez: que linda fotografia!
Rog