Pensei vir aqui escrever sobre o calor que se abateu sobre nós.
Pensei nisso porque impensável é colocar um pé fora de casa a esta hora.
Fazê-lo é levar com um peso implacável sobre os ombros. Até o vento sopra
línguas de fogo. Então pensei vir aqui escrever sobre o calor. Mas custo a
deslindar as teclas que, uma a uma, se derretem. Já nem percebo a que letra
corresponde cada uma delas. O teclado está feito numa papa. O monitor começou
agora a derreter e o azul da Microsoft Word já escorre pelo tampo da
secretária. Não tarda chega ao chão como se fosse um rio de lava. Pensei vir
aqui escrever sobre o calor que se abateu sobre nós e percebo agora que devo
deixar um aviso. É provável que em segundos este post entre em combustão.
Dali e "A Persistência da Memória"... daí, por este andar, um computador sem ela.
ResponderEliminar:)
Parece mesmo muito quente!
ResponderEliminareu cometi a asneira de sair a essa hora. arrependi-me tremendamente.
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