sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A seguradora

Acompanhei a minha colega à seguradora. Era o último dia em que podia pagar o seguro e tinha que levar consigo a carta verde. Não havia nenhum outro cliente para ser atendido. Ia ser rápido e não nos atrasaríamos para o trabalho. Não foi tão rápido assim mas até nem nos atrasámos muito. Foi, no entanto, o tempo suficiente para apreciar o atendimento proporcionado à minha colega. Não houve cá bom dia nem boa tarde. Nem houve sequer um olhar para o rosto da cliente. Só para o computador, para a impressora e para o colega da secretária ao lado com quem discutiu animadamente um caso que não tinha nada a ver com o caso da minha colega. Alto e bom som trocaram ideias e palavrões sobre o processo terceiro atrasando a finalização do atendimento em curso.

Eu e a minha colega, trabalhadoras do “maldito” setor público, verificámos ao vivo e a cores como se trabalha bem no privado.


3 comentários:

  1. Há uns anos não era diferente? O atendimento do setor público era péssimo e o privado, bom.

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  2. Estou a fazer uma colectânea de atendimentos "civilizados" no sector privado. Bancos e seguradoras estão na frente da má criação. Dentro de dias começarei a publicar. Com nomes das empresas e tudo...

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  3. No privado e no público, há bom e mau.
    O que me parece errado é criticar-se o sector público para justificar medidas restritivas, quando deveríamos pensar no que nos liga e não no que nos separa.

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