sexta-feira, 16 de julho de 2010

Olhares

No outro dia fui à praia e levei o meu filho com mais três amigos dele. Estacionei e saímos do carro. Eu minorca e franzina com quatro marmanjões na faixa dos 17 - 18 anos e bem acima do metro e oitenta. Passava neste instante um jovem casal. Ela foi andando e olhando para mim não conseguindo disfarçar aquele leve espanto de "será possível?"... Não senhora, não são todos meus... Sorri para dentro, lembrando-me daquela deixa do Soares, nos idos anos 80, quando encarnando a personagem de Francineide ele dizia, olhando para a pequena mulher que fazia de mãe,: "E pensar que eu saí de dentro dela!"

9 comentários:

  1. Gostei da comparação. E o que importa é que ías muito bem acompanhada.

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  2. É curioso, não é Matador... como episódios triviais como este nos fazem recordar certas cenas televisivas ou cinematográficas...:) A Francineide era mesmo qualquer coisa!!

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  3. Ia mesmo Vera, a Loira... que modéstia à parte o meu filho é muito giro!!! :-)

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  4. Belo apontamento, Luísa!
    A vida é feita das pequenas coisas, são elas que constroem o edifício da nossa vida.

    Bjs

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  5. É isso mesmo AC, são estas pequenas insignificâncias que acabam por dar significado aos nossos dias.

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  6. Ou como canta o Sérgio Godinho:

    "Boa noite amigos, companheiros, camaradas
    A vida é feita de pequenos nadas"

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  7. Essa mania hilariante que as pessoas têm de tirar conclusões apressadas, dá logo uma vontadinha de responder ;))))

    Bjos

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  8. Pois é Isa, não temos é a necessária lata para dar a resposta ao vivo(eu pelo menos...) e depois desabafamos no teclado. :)

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