Do poema
meter o mundo no poema; alimentá-lo
de luz, planetas, vegetação. Nem
tão-pouco
enriquecê-lo, ornamentá-lo
com palavras delicadas, abertas
ao amor e à morte, ao sol, ao vício,
aos corpos nus dos amantes -
o problema é torná-lo habitável, indispensável
a quem seja mais pobre, a quem esteja
mais só
do que as palavras
acompanhadas
no poema
Casimiro de Brito
in Telegramas, 1959
[colhido em Algarve: 12 poetas a sul do séc.XXI, Livros Capital, 2012]
Acho que vou roubar...
ResponderEliminarBom domingo, Luísa:)
Obrigada pela partilha
ResponderEliminarÉ lindo,
Uma Boa semana
O problema não são as contradições
ResponderEliminaré resolve-las
Um poema muito interessante, de um poeta que não conheço.
ResponderEliminarAbraço e uma boa semana
Não conheço o poeta, mas gostei muito do poema!
ResponderEliminarBeijinho e boa semana Luísa.
ana,
ResponderEliminarFaz isso, sim. Há palavras, poemas, que se agarram a nós e o que querem mesmo é ser roubadas. :)
Meu Velho Baú,
Gostei muito deste poema. Tive de o trazer para aqui. :)
Mar Arável,
Provavelmente nunca se resolvem.
Elvira,
É um poeta da minha terra, natural de Loulé.
Adélia,
Então fico contente por tê-lo dado a conhecer. :)
Poética imagem a ilustrar um belo poema!
ResponderEliminarObrigada, Victor.
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