sábado, 5 de agosto de 2017

Companhias

Dependerá do gosto pessoal, da ocasião e até do ponto de vista de cada um, por isso não digo que são boas ou que são más. Mas há companhias que, com toda a certeza, nos apanham desprevenidos e nos deixam sem saber muito bem o que pensar ou dizer. Assim a estranheza que, acredito, sentiram aqueles seis ou sete livros, amontoados sobre o balcão da livraria, à espera de serem arrumados nas prateleiras das respetivas letras e categorias. Como que ensanduichados, ali estavam dois ou três Tolstói, um Pedro Chagas Freitas, e uns quantos Dostoiévski.

5 comentários:

  1. Ora, Luísa...Creio que nem o jovem escritor português nem os clássicos russos, iriam achar que estavam em má companhia. Para além do fosso da língua materna, penso que se entenderiam tão bem...Eu era menina para ficar com todos e deixava o/a funcionária/o da livraria, liberta/o desse trabalho...:)

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  2. Sei que Tolstói deu quatro voltas na sepultura, Dostoiévski pelo menos cinquenta, já o Chagas podia ir parar a uma, que eu nã me importava, nem um bocadinho :)

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  3. Gracinha,
    Acho que não…

    Janita,
    Não sei, não… E o funcionário da livraria teria trabalho assim mesmo. É que os títulos eram repetidos.

    Manel M-T,
    Não sejas assim tão mau… :)

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  4. Excelente companhia: os livros.
    Ainda não li qualquer dos autores, os clássicos como Tolstói e Dostoiévski já me foram ambição agora são-me ténues sonhos de leitura. Pedro Chagas Freitas conheço das redes sociais virtuais.
    Acima de tudo desejo(-vos) boas leituras :)

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