O homem, uma das personagens da cidade, que por vezes vejo
pedindo dinheiro para, diz ele, comprar o bilhete de comboio para casa ou
outra qualquer necessidade, estava sentado no rebordo da rampa de acesso ao
edifício da PSP, fumava um cigarro e falava ao telemóvel. Estou – dizia – já estou
no supermercado. Sim, já estou a fazer as compras. Segui o meu caminho e não ouvi mais nada da
conversa telefónica, mas fiquei a pensar em quem seria o seu interlocutor. Para
quem estaria o homem a inventar uma vida?
Não sei mas tenho um palpite.
ResponderEliminarHá vidas tão tristes... :(
Beijinho pensativo
(^^)
Há muitos que sobrevivem de ilusões...
ResponderEliminarAbraço.
Uma vez vi um filme assim, havia alguém que fora despedido e continuava a sair para trabalhar. Mas acho tão difícil manter a ilusão dos outros.
ResponderEliminarNão sei explicar, mas com certeza está a mentir
ResponderEliminarabraço
Estranho...mas só ele saberá!!!
ResponderEliminarBj
Estranho...mas só ele saberá!!!
ResponderEliminarBj
Não terá vida dupla? É bem possível que viva mais do que uma...
ResponderEliminar~CC~
Afrodite,
ResponderEliminarHá, de facto, vidas muito tristes. Mas também a tristeza da vida é relativa e terá os seus dias.
Célia,
Talvez seja essa a palavra certa. Sobrevivem.
Bea,
Verdade, haverá um dia em que a ilusão se desfaz.
Alfacinha,
Eu testemunhei a mentira. Mas que sei eu? Apenas sei o que ouvi. Posso ter a minha interpretação, mas nunca uma certeza.
Gracinha,
E ficamos a imaginar razões para tal conversa…
CCF,
Poderá ser… Para quem o estava a ouvir pelo telemóvel era toda uma realidade diferente daquela que eu, passante, estava a testemunhar.
Tão fascinante, quanto intrigante; em qualquer caso e como mínimo aparentemente: triste!
ResponderEliminarSaudações