Na hora da calma, sigo pelas ruas que me conduzem ao almoço.
Caminho rente às paredes abrigando-me na estreita nesga de sombra que ainda subsiste
junto a alguns prédios com varandas. O sol castiga-me o braço que não logra ser
alcançado pela benesse desse abrigo. Apresso-me para fugir do calor infernal.
Na fila dos tabuleiros do self-service vou fazendo o meu
prato enquanto o dono do restaurante explica a um pequeno grupo, no seu melhor
francês, como funciona o estabelecimento. O seu melhor francês é até muito bom.
Atesto-o. Ainda assim o sistema da comida a peso parece difícil de entender
para os quatro turistas e o pobre homem, rapaz, que ainda é novo, tem de
explicar uma e outra vez até que finalmente decidem experimentar. Allez, on va
bien voir.
Instalaram-se numa mesa ao fundo da sala e eu, de costas
para eles, não consegui saber se afinal viram bem ou viram mal.
se não reclamavam deviam estar a ver bem...
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ResponderEliminarCostuma-se dizer que "o gesto é tudo"... mas não é bem assim, quando até por vezes com palavras não nos entendemos.
O meu francês anda tão enferrujado... se fosse comigo provavelmente iam passar fome! hehehe
Beijinhos em português
(^^)
~~~
ResponderEliminarSó apetece saladas frias
e descanso...
Há que ser paciente...
Bj ~~~~~~~~~
Nunca experimentei comida ao peso (também existe aqui em Macau).
ResponderEliminarEm compensação, já experimentei cerveja ao metro no Algarve.
Se a comida marchou, é sinal que "viram" bem o prato... :)
ResponderEliminarBeijocas
Às vezes dou música e Canções Doces
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