sábado, 2 de julho de 2016

O mar

Hoje ofereço-te o mar. Pode ser? Não que o tenha aqui fisicamente, não. À vista, tenho dele apenas uma pequena nesga que vislumbro numa linha de horizonte ligeiramente côncava e recortada pelo verde das árvores. Mas tenho-o todo guardado em mim, emoldurado dentro do peito. E há dias como este, em que se lhe soltam as vagas e não consigo contê-lo.

13 comentários:

  1. Uma oferta original.
    Tal como o texto, que é excelente.
    Luísa, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

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  2. Luísa, uma nesga de mar é imenso.
    Gostei do teu texto!
    Bom domingo :)

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  3. E nós, que passamos aqui, sentimos os salpicos das ondas.

    Beijos, Luísa :)

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  4. É com prazer que aceito essa tua oferta, Luísa!
    O meu fascínio pelo mar é imensurável e o meu temor desmedido.
    Quem sabe se esse mar de vagas soltas que tens guardado no peito, não me faz mais intima do mar que tanto temo?
    Venha ele...:)

    Beijinhos! :)

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  5. Ter o mar dentro de si e oferecê-lo é uma coisa mesmo muito bonita.

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  6. ~~~
    Muito belo e interessante

    o teu texto em prosa poética, amiga.

    Deixa soltar

    as vagas de belas metáforas que trazes no peito!

    Beijinho.
    ~~~~

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  7. às vezes chega o cheiro da maresia até às nossas varandas, hoje não o vento não está de feição, mas vemos a linha azul ao longe mais escuro do que o céu, assim sempre presente e prometendo novos mundos !

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  8. Me emocionei com seu escrito... o mar é como sentimentos, por vezes tranquilo, por vezes agitados, por vezes sedentos por transbordar... deixemo-os livres! Abraços!

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  9. Deixa as vagas se soltarem e correrem pela praia. Faz bem ao peito abrir-se e soltar-se. Tem uma boa semana com mar calmo.

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  10. Há dias assim em que o mar parece estar a ondular no nosso peito... :)))

    Beijocas

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