segunda-feira, 18 de julho de 2016

Invasões francesas

No supermercado já me vou habituando às caixas self-service. Tal como me habituei a abastecer, eu própria, o automóvel porque já não encontro nenhuma bomba de combustível com funcionários que o façam, também a pressão das longas filas, conjugada com a pressa, acaba por me encaminha para o DIY ou seja para o trata tu do assunto.
E hoje, assim foi. Lá segui com a minha embalagem de costeletas para a máquina self-service que estava livre e, concentradíssima nas instruções que ela me ia passando a cada toque no ecrã, efetuei o meu pagamento. De tão concentrada que estava, só quase no final da operação me dei conta que a máquina estava a comunicar comigo em francês.  


Oui, vous me lisez bien. En français. 

11 comentários:

  1. Luisinhamiga

    Parfois il y ha des machines auto/service qui parlent chinois...

    Qjs do Le\aoz\ao

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  2. Luisa, amei ler "Leve, leve, muito leve, Um vento muito leve passa..." um encanto.
    Beijinho.

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  3. Estavas tão concentrada que provavelmente carregaste na tecla “français”! : ))

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  4. Olha, eu tinha dado por isso...
    ...não pesco nada de Francês...

    :)

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  5. Luísa, quando li o título pensei que te referias à quantidade de franceses que de há uns tempos para cá temos no país.

    Nunca usei uma máquina dessas!

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  6. Nunca me deparei com uma geringonça dessas, Luísa!
    Se um dia isso me acontece nem sei como efectuarei o pagamento. O mais certo é sair porta fora e não pagar! Ehehehe

    Agosto é que vai ser a enchente de portugueses 'made in france'.

    Beijinhos sem modernices, ou seja, à moda antiga. Um, repenicado, em cada lado do rosto...Face !!! lol

    :)

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  7. Henriqueamigo,
    C’est la mondialisation. :)

    Maria Gloria d’Amico,
    Obrigada! :)

    Catarina,
    Na verdade eu acho que ela já estava “sintonizada” no francês. Em todo o caso, a possibilidade de escolher a língua da operação nestas caixas de supermercado é algo de que nunca me tinha apercebido. :)

    C.N.Gil,
    Digamos que cresci a falar francês… :)

    Isabel,
    E era isso também! Dizia-se que no Algarve era tudo em inglês mas agora o francês também se impõe. E como disse à Catarina, nunca me tinha apercebido da opção de mudar de língua nestas máquinas.;)

    Janita,
    Já andam por cá muitos e não são só luso-descendentes… E é o ano todo. :)

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  8. olha, se tivesse falado comigo em francês ainda lá estava a esta hora...

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  9. Os franceses - ou nós por eles - são assim, não se esquecem de invadir. Prefiro que o abastecimento de gasolina seja feito por nós - mas não foi há muitos anos que aprendi:), pedi ao rapaz das bombas que me ensinasse e poupei tempo aos dois. O próximo passo é aprender a medir o ar dos pneus e enchê-los caso necessário; já meti a cunha.

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  10. Laura,
    Pelo interesse que os franceses estão a nutrir pelo nosso país e pelo número em que o estão a visitar, vamos acabar por falar mais do que só o inglês. :)

    Bea,
    Nessas coisas do automóvel sou um tanto comodista. :)

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  11. Gosto sempre destes seus contos compactos, em que em dois parágrafos surpreende um instantâneo de uma personalidade ou de um meio social. Muito embora o telemóvel seja por definição um objecto inconveniente, que toca sempre quando não deve, quando estamos a pagar a conta do supermercado, quando estamos na sanita a desenrolar o papel higiénico e a lista de momentos inoportunos nunca acaba, há gente que lhe define um toque de tal ordem, que parece revelar a sua forma de estar no mundo ou melhor dizendo de incomodar no mundo. Tive um colega, cujo toque de telemóvel era um bebé num choro convulsivo e não contente com isso, deixava-o tocar em reuniões de serviço, despachos com a direcção e por aí fora.

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