Às seis da manhã de hoje, um dia Dezembro, percorro a EN 125 em direcção a Faro. Meia dúzia de carros cruzam comigo. Não mais. No tablier do carro, o indicador da temperatura diz-me que lá fora estão 19ºC. Penso noutros locais, no centro e norte da Europa, encravados na neve. Prossigo. Em Faro entrego o filho ao autocarro da visita de estudo que o leva para Lisboa. Aguardo a sua partida, observando o movimento dos jovens que embarcam com ele. Um melro, pousado no ramo da árvore que está à minha frente, observa também. Sai o autocarro e saem mais dois. Regressa o silêncio da madrugada logo interrompido pelo motor do meu carro quando arranco em direcção ao centro. Tenho sorte e arranjo um lugar de estacionamento na Avenida. São agora sete horas e assisto ao lento acordar da cidade. Os pássaros escondidos na ramagem das árvores estão numa acesa discussão. Chega a ser ensurdecedor. Um homem passa. Passeia o cão. Ainda veste as calças do pijama. Um gato preto atravessa silenciosamente o passeio. E eu fico em modo de espera até que chegue a hora em que o meu cartão electrónico de funcionária já consiga abrir a porta do serviço.
Ainda se pode estacionar na Avenida? :)
ResponderEliminarEl Matador,
ResponderEliminarÉ quase como ganhar no euromilhões. :)
Hoje até os pássaros deviam estar a cantar melhor... véspera de fim de semana ;)
ResponderEliminarPara mim, Sexta-feira é... o melhor dia da semana, especialmente, a partir das 20h, o jantar feito e a cozinha arrumada... instala-se um doce sossego :)
Bjos
Um começo de dia contado de forma magnifica.
ResponderEliminarParabéns! Espero que o filho tenha regressado bem ;-)
beijinhos e bom fim de semana
Olá!
ResponderEliminarGostei da sua postagem...mais uma fonte de cultura que descobri! penso que é a primeira vez que cá venho, vou seguir o seu blogue, gostei. Siga os meus também!
www.congulolundo.blogspot.com
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Um grande abração e até sempre
Luisamiga
ResponderEliminarReafirmo, triafirmo, enafirmo: escreves muitíssimo bem. Releio e transcrevo: «Um melro, pousado no ramo da árvore que está à minha frente, observa também». E mais: «E eu fico em modo de espera até que chegue a hora em que o meu cartão electrónico de funcionária já consiga abrir a porta do serviço.»
E mais não digo; nada, ainda digo: para te pedir que vás até ao meu quintal na Travessa. Obrigado pelos textos e pela futura visita
Qjs
Caríssimos,
ResponderEliminarSó agora consegui voltar a este lugar e ver os vossos amáveis comentários.
Isa,
Também gosto das sextas-feiras... e quanto aos outros dias essa hora da cozinha arrumada também me sabe temendamente bem. :)
Fê,
Regressou bem sim. Mas foi um dia longo. Que bom que tenha gostado do post.:)
José Sousa,
Pois seja bem vindo a esta esquina. Quanto a mim, vejo que tenho muita leitura a fazer aí para os seus lados. :)
Henrique,
Muito obrigada pelas suas palavras. Não deixarei de passar na sua Travessa.
Quando quebramos as rotinas, descobrimos sensações novas, desfrutamos de momentos que de outra forma nunca seriam vividos.Acontece-me o mesmo quando me levanto cedo, o que é coisa rara, pois sou animal noctívago, que trabalha pela madrugada.
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