Não digo que seja sempre, mas muitas vezes, quando passo pela Rua General Teófilo da Trindade, em Faro, procuro lembrar-me em que prédio funcionava aquela escola onde, há trinta anos atrás, frequentei o curso de dactilografia e mecanografia que, conforme o certificado que então recebi, me deixou apta para o desempenho das funções inerentes ao mesmo.
Era a Contecla.
Da próxima vez que por lá passar já vou poder localizar o edifício, porque hoje encontrei a pasta com a documentação associada ao dito curso e, no carimbo que sela o meu vistoso certificado, consta que o número da porta era o 45, o andar o 2º, o lado o esquerdo.
Na época, eu estava a terminar o secundário e ainda não sabia muito bem qual seria o meu futuro. Havia que assegurar a aquisição de competências que me permitissem com maior facilidade arranjar um bom emprego e, claro, a dactilografia surgia como essencial. Em 1980, eu nem sonhava com o computador, amigo inseparável de hoje em dia.
Então no verão de 1980, lá ia eu de comboio para Faro, aprender a escrever à máquina com todos os dedos das mãos. Fui treinar tabelas, actas em papel azul de 25 linhas, cartas oficiais, facturas e recibos. Fiquei apta, com 16 valores.
O meu curso de dactilografia da Contecla ainda me terá servido para elaborar os trabalhos da faculdade e, no início da minha vida profissional, para fazer alguns ofícios e comunicados que se compunham sob a batida cadenciada das teclas da máquina de escrever. Depressa chegariam os PC. Com o tempo fui deixando de aplicar as técnicas aprendidas e a minha aptidão resvalou para cerca de metade dos dedos disponíveis.
Hoje encontrei a minha pasta de exercícios de dactilografia, guardada nos fundos de uma mala de metal com os fechos enferrujados. Numa das folhas foi treinada a frase:
Na época, eu estava a terminar o secundário e ainda não sabia muito bem qual seria o meu futuro. Havia que assegurar a aquisição de competências que me permitissem com maior facilidade arranjar um bom emprego e, claro, a dactilografia surgia como essencial. Em 1980, eu nem sonhava com o computador, amigo inseparável de hoje em dia.
Então no verão de 1980, lá ia eu de comboio para Faro, aprender a escrever à máquina com todos os dedos das mãos. Fui treinar tabelas, actas em papel azul de 25 linhas, cartas oficiais, facturas e recibos. Fiquei apta, com 16 valores.
O meu curso de dactilografia da Contecla ainda me terá servido para elaborar os trabalhos da faculdade e, no início da minha vida profissional, para fazer alguns ofícios e comunicados que se compunham sob a batida cadenciada das teclas da máquina de escrever. Depressa chegariam os PC. Com o tempo fui deixando de aplicar as técnicas aprendidas e a minha aptidão resvalou para cerca de metade dos dedos disponíveis.
Hoje encontrei a minha pasta de exercícios de dactilografia, guardada nos fundos de uma mala de metal com os fechos enferrujados. Numa das folhas foi treinada a frase:
…nem todo o que escreve à máquina virá a ser um dactilógrafo…
Pois é. E eu, nem mesmo aprendendo a escrever à máquina com técnica, me tornei dactilógrafa.
Pensando bem... nem devia estar a contar quantos dedos uso para teclar... mas sei que ele é rápido e que, por acaso, até tem uma ajudinha de outro... resumindo e concluindo... acho que são dois lol
ResponderEliminarBjos