sábado, 31 de julho de 2010
A vida secreta dos objectos - O porta óculos
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Encontro azul
Imagem daqui
"Vale-me a presença do mar e só posso pensar no mar… Que grande castigo seria passar sem ele! Eu não vivo contente em sítio donde lhe não veja luzir o azul por entre as árvores… É um segundo céu mais sugestivo por certo do que o outro. A gente do sertão não tem mais do que um céu, e o mais pobrezito… A proximidade do mar é o único lenitivo possível à torreira do sol e a aragem que ele bafeja torna-se a bênção do Verão."
GOMES, Manuel Teixeira, 1860-1941 - Agosto azul. 2 ª ed. Lisboa : Seara Nova, 1930
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Eu, cabeleireira...
Aquele verde todo com espigas a despontar levou-me de volta aos dias da minha infância em que eu brincava com as maçarocas, fazendo das mesmas bonecas, para lhes pentear as barbas como se eu fosse uma cabeleireira. Lembro-me que até arranjava um pequeno vaporizador onde colocava água para as borrifar e supostamente “fixar” os penteados. Era tão simples esta brincadeira e sei que me sentia tão ou mais feliz do que as meninas de hoje com as suas mais sofisticadas bonecas.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Vamos lá contrariar isto
domingo, 25 de julho de 2010
Passeio de Domingo (9)
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
A balada dos passantes
Realmente, há dias em que as notas desta balada dos passantes me surpreendem.
terça-feira, 20 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Gosto de flores. Pronto.
domingo, 18 de julho de 2010
sábado, 17 de julho de 2010
Olhos de Água
Voltei outro dia à praia da minha infância e reencontrei, seguindo os passos do meu afilhado de sete anos, os mesmos recantos de água aquecida ao sol na maré vaza. Os olheiros de água doce brotando no meio das rochas mantêm o seu ritmo. As rochas, essas, estão mais gastas pelo mar e pelo tempo. O areal minguou. O casario cresceu e já nem sei da vereda por onde descia para a praia.
A vida secreta dos objectos - A chaminé disfarçada
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Olhares
Mousse de limão para a festa do Figo
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Desabafo
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Postal de férias
Galo de Barcelos faz férias no Algarve(4)
... e suspeita-se que tenha iniciado relação romântica com uma jovem vaca dos Açores. Foram já vistos em diversas ocasiões na Quinta do Lago, sempre muito próximos um do outro.
Beach birdwatching
Indiferentes aos corpos estendidos nas toalhas e às bolas que rolam por ali em jogatanas de fim de tarde, poisam e saltitam velozmente, debicando na areia as migalhas deixadas pelos banhistas.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Um segundo de silêncio
segunda-feira, 12 de julho de 2010
De onde é que eu conheço esta marca?(3)
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
sexta-feira, 9 de julho de 2010
A geometria da preguiça
quarta-feira, 7 de julho de 2010
A vida secreta dos objectos - As canecas rezingonas
terça-feira, 6 de julho de 2010
A última corrida
O que eu acho é que, naquela noite, ele disparou a correr e atingiu tal velocidade que ainda não conseguiu parar. Para mim, anda por essas estradas desafiando, um após outro, os carros que passam, para corridas loucas.
Era isso que ele fazia se por algum descuido não o prendia no momento de abrir o portão. Safava-se de imediato dando asas aquela necessidade que tinha de queimar energia correndo veloz estrada fora. Se calhava a estar solto, assim que reconhecia o som do motor do meu carro chegando, tomava balanço e desatava a correr na frente, assegurando que chegava ao portão de casa antes de mim.
Foi o cão mais doido que tive. Tão descomunal como a sua vontade de correr era a sua vontade de comer. Guloso que nem ele. Sempre que lhe levava o alimento ficava em estado de histeria, dando saltos e ladrando eufórico à minha volta. Dono de uma esperteza e matreirice especiais, se sonhava que a minha intenção era prendê-lo para evitar que saísse estrada fora, era sabido que eu estava desde logo tramada. Deitava-se no chão fazendo peso de corpo morto, obrigando-me ao esforço de o arrastar pátio fora até ao local onde o podia prender.
O PJ já trazia nome posto pelo criador de épagneul breton onde o fui buscar. Nunca lho mudei. Ficou PJ até à noite em que mais uma vez fugiu de casa, só que para jamais regressar. De nada serviram os cartazes afixados pela vizinhança. De nada serviram as buscas por perto dos acampamentos de ciganos, que, diziam, de certeza o tinham levado. Nem sequer a deslocação àquele local onde um conhecido do meu pai costumava avistar um cão parecido. Não era ele.
domingo, 4 de julho de 2010
sábado, 3 de julho de 2010
La valse des lilas
Ache outros vídeos como este em Portal Luis Nassif
O que eu já procurei por este tema (interpretado pelo próprio Michel Legrand) na net... Encontrei-o hoje e não me canso de o ouvir.
On ne peut pas vivre ainsi que tu le fais
D'un souvenir qui n'est plus qu'un regret
Sans un ami et sans autre secret
Qu'un peu de larmes.
Pour ces quelques pages de mélancolie
Tu as fermé le livre de ta vie
Et tu as cru que tout était fini...
...Mais tous les lilas tous les lilas de
N'en
De faire la fête au coeur des gens qui s'aiment, s'aiment, s'aiment, s'aiment.
Tant que tournera, que tournera le temps
Jusqu'au dernier, jusqu'au dernier printemps
Le ciel aura, le ciel aura vingt ans
Les amoureux en auront tout autant...
Si tu vois les jours se perdre au fond des nuits
Les souvenirs abandonner ta vie
C'est qu'ils ne peuvent rien contre l'oubli...
...Mais tous les lilas tous les lilas de
N'en
De faire la fête au coeur des gens qui s'aiment, s'aiment, s'aiment, s'aiment.
Tant que tournera, que tournera le temps
Jusqu'au dernier, jusqu'au dernier printemps
Le ciel aura, le ciel aura vingt ans
Les amoureux en auront tout autant...