domingo, 22 de março de 2020

Passeio de domingo (482)


Um passeio limitado às proximidades de casa, sem cruzar com o género humano,  e aproveitando para para colher tomilho.









34 comentários:

  1. Estava a precisar de um passeio assim :)

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    1. Quem não precisa, Gábi? Vá que tenho a sorte de viver com campo em redor.

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  2. A Natureza, quase imperturbável, continua a discorrer indiferente ao mundo dos homens.
    Reparo que, numa das imagens, já por aí há estevas em flor. Por aqui só mais tarde.
    A captura" dos insectos está muito bem conseguida.

    Continuação dum bom domingo, Luísa :)

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    1. E ao mundo das mulheres, AC!!! : ))

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    2. :)
      Catarina, a utilização do termo "homens", em determinados contextos, é comummente aceite como referindo-se ao ser humano. Aliás, creio que a Catarina sabe isso muito bem. Mas, não vá o tomilho da Luísa secar, aceito humildemente a sua chamada de atenção. :)

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    3. Meu querido amigo AC - se me permite...
      Eu sabia qual seria a sua resposta. : )


      O masculino genérico há muito que deixou de ser inclusivo. Na língua inglesa há já umas décadas.

      Devo dizer que, reconhecendo o seu excelente domínio da língua portuguesa, me surpreendi com o uso do termo “homens” para significar “humanidade” – um termo - este, sim! - que inclui os dois géneros. : ))

      Abraço!!

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    4. Parece que sim, as estevas vão florindo, AC. Fui pesquisar que "cistus" seria esta e parece-me que a descobri: https://flora-on.pt/index.php#/0fUjj

      AC e Catarina, unam-se homens e mulheres no combate que se trava por estes dias. :)

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    5. Minha querida amiga Catarina (aceito, de bom grado, o tratamento, e retribuo, agradado), tentei, delicadamente, esquivar-me a esta troca de argumentos, principalmente porque ambos estamos em casa alheia: o “À Esquina da Tecla” é da Luísa e está muito bem entregue. Reparou, com certeza, na figura retórica que utilizei na resposta à sua interpelação. Quando escrevi “…não vá o tomilho da Luísa secar…”, estava a tentar a tentar chamar-lhe a atenção para isso mesmo, que estávamos em espaço alheio.
      Mas chegados aqui – desculpe, Luísa, por estar a usar e abusar do seu espaço – vamos lá à questão do “mundo dos homens”, que tanto a incomodou. Se já leu alguns dos meus textos, e creio que sim, deve saber que privilegio uma escrita em que, sob o manto duma simplicidade complexa, “desafio” o leitor a interpretar, a saber ler nas entrelinhas, pressupondo que o leitor possui determinadas competências para isso. Ora, no contexto do comentário em que tudo isto começou, “mundo dos homens” tem, de forma intencional, uma conotação negativa. E agora diga-me: quem tem dirigido os destinos deste planeta, ao longo de toda a sua história, quase toda ela forjada na acção bélica? Não precisa responder, todos nós sabemos a resposta. Já agora, adianto-lhe: é minha plena convicção que o mundo seria um lugar bem melhor se as rédeas do seu destino estivessem entregues, de forma proporcional, a homens e mulheres, que as coisas se fizessem para lá do género. Mas para lá caminhamos, garanto-lhe. Dito isto, e já com algum lastro no enquadramento, a Catarina acha que estive mal ao utilizar a expressão “mundo dos homens“ para os responsabilizar, precisamente a eles? É que isto precisa duma mudança, Catarina, e urgente. Quem sabe se, depois do rescaldo do Covid-19, as coisas não aceleram nesse sentido?
      Reparo agora que a minha resposta já vai longa, voltando a despertar em mim a preocupação de estar em espaço alheio. Mas creio que a Luísa compreenderá.
      Querida amiga Catarina, espero que estas palavras encerrem em si alguma clareza. Foi essa, pelo menos, a minha intenção.

      Um abraço, extensivo à Luísa :)

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    6. Tudo esclarecido, AC. Admiro quem segue a evolução semântica e morfológica.
      Eu, de facto, sinto-me sempre à vontade em entrar em debates em casa alheia. Sinto-me tão à vontade com a Luisa que nem pensei duas vezes. O AC foi muito mais delicado e atencioso que eu!! : ))
      Obrigada, AC!
      Obrigada, Luisa! : ))

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  3. Estou como a Gábi. Que desejos de passear pelo campo na primavera, sem chuva, sem neve, sem muito frio.
    Através deste teu passeio de domingo passei por 3 estações – nada a ver com a estação que o calendário indica - num espaço de 3 semanas.
    Fez ontem oito dias estava eu numa cidade da Colúmbia Britânica a 30 negativos um dia, 20 negativos noutro... sem querer passear por lado nenhum porque para além do frio de “rachar”, as ruas e passeios estavam escorregadios; neve por todo o lado. Chego a casa e não vejo neve nenhuma, o relvado está a ficar um pouco verde e o resto ainda castanho. Tive que me adaptar à diferença. Ainda estamos no inverno, caramba, estamos neste preciso momento a 1 graus negativos. Chego aqui ao teu blog e até me apetece de andar de mangas curtas e andar por esse campo fora...
    Não sei o que estas mudanças drásticas estão a causar à minha saúde física e mental... que me valha os teus passeios!! : ))) Merci beaucoup!! Já nem falando nos tempos surreais que estamos a viver...

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    1. Os meus passeios estão agora limitados às minhas redondezas, Catarina. Para diversificar terei de recorrer a imagens de arquivo. :)

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  4. Lindo, Luísa!
    Sem cruzar com o género humano mas não não evitando o género bichano polinizador :))

    Aquela flor branca é um estevão? Aqui na Beira chamam assim às estevas que não têm as "chagas de Cristo".

    É o tomilho é muito parecido com a alecrim.

    Missão cumprida com louvor e distinção.

    Bom resto de domingo.
    🌻

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    1. Adenda:

      E o tomilho é muito parecido com o alecrim.

      Assim é que é (este teclado is driving me crazy, e do corrector nem se fala...) e agora nem posso ir tirar dúvidas à loja porque fechou.
      Muitos 🐈🐈 vão aparecer nos meus comentários 🤭
      Sorry.

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    2. Não sei se por cá lhe chamam estevão, Maria. Em todo o caso a designação científica é de cistus monspeliensis, conforme link que já deixei na resposta ao AC.
      :)

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  5. Afastamento do 'género humano' é que é recomendável, Luísa!
    Qualquer outro animalzinho que se cruzar no teu caminho, tenha asinhas ou patinhas, não representa perigo para a saúde.

    Ao q'uisto chegou...será o fim da Humanidade? :)

    As foto são mesmo das que gosto: a natureza em toda a sua plenitude e beleza.

    Beijinhos, boa semana de teletrabalho.

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    1. Valha-nos a natureza, Janita, para espairecer do vírus.
      Boa semana!

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  6. Apenas passeando no meu quintal, mas já está de bom tamanho.
    Pensei que fosse alecrim, é bem parecido.
    Vejo na vizinhança que nem todos respeitam "o" distanciar-se de pessoas.
    abraço.

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    1. E quem tem quintal pode dar-se por feliz, não é? :)

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  7. Vontade de sair lá fora depois de ver estas fotos!

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  8. Lindas fotos, como sempre.
    Huuum tomilho fresquinho, só encontro seco.

    Boa noite


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    1. Está verde, mas ainda não está em flor, noname. O cheirinho esse já inebria. :)

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  9. Um passeio bonito e salutar de que também participamos por via indirecta.
    Boa noite

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    1. Que a via indireta ajude, ainda assim, à boa disposição.
      Boa semana, bea.:)

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  10. Um tomilho é uma excelente alternativa‼️

    As fotografias fantásticas como SEMPRE‼️

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  11. Bom dia:- Bem haja quem pode sair de casa e dar passeios assim tão bonitos e saudáveis. Fotos lindas próprias da Primavera
    .
    Feliz início de semana.

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    1. A sorte é viver numa zona com campo à volta, Ricardo Valério.
      :)

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  12. No meu ginasticar também trouxe olhares floridos!
    Gosto das suas escolhas!!! Bj

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  13. Lindas fotos. Adoro as papoilas e quando vejo um campo delas quando pedalo por aí (oh quem me dera pedalar por aí agora) paro sempre para me embrenhar nelas. E os bichinhos, esses então, gosto quando os captas com a objetiva :)

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  14. Também não resisto às papoilas, tão bonitas, mas tão frágeis.
    Obrigada GM.

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