À entrada do restaurante, as duas mulheres cumprimentam-se. Ah, como estou feliz por te ver por cá, diz uma para a outra. Agora não podemos dar beijinhos, não é? E, enquanto concordam que não se podem beijar, abraçam-se efusivamente.
É muito fácil admitir: não beijamos ninguém, não abraçamos. Não é fácil policiarmo-nos na expressão, espontânea, dos sentimentos.Aconteceu-me quase igual; pior, nem me lembrei do vírus e fiz o normal. Mas não fui para a praia com a multidão e nem sem ela. Lamentando eu o último caso, sempre era um bom lugar para se estar só:), as ondas são capazes de estar inocentes apesar dos abraços e beijos em tempos de calmaria.
Concordo plenamente com esse abraço entre amigas. Era o que mais faltava que um vírus, vindo lá dos cafundós, de onde o diabo perdeu as botas, por aqueles que não páram no gatilho e estão sempre em férias, viesse refrear a alegria pura do reencontro de pessoas que se estimam.
Não sou dada a açambarcamentos, nem agora nem no tempo da famosas rebaixas do Pingo Doce - se não estou em erro - compro na medida em que consumo, como sempre fiz. A única coisa que fiz, fora do habitual, foi aviar quase todos os medicamentos que tomo diariamente e tinha na receita para seis meses. Não vá o diabo tecê-las, tanto mais que hipentensos, diabéticos controlados, cardíacos e malta de colesterol elevado, é o que há mais...:)
Não sei, não, Janita... Acho que vamos mesmo ter de conter os abraços aos amigos. Parece-me que temos que levar isto muito a sério. Aquilo com que eu não concordo mesmo é com o desnorte das pessoas que correm a esvaziar as prateleiras dos supermercados. Tudo bom aí para o norte também... e para o teu Alentejo que por enquanto ainda não viu o bicho. :)
Pois é, em momentos de crise a ignorância fica sempre a nu. (Desculpe, Luísa, voltar ao meu lamento sobre a ausência dos Passeios de Domingo, mas agora compreendo melhor a sua abstinência. Está em modo de plano de contingência) Cuide-se, a si e aos seus!
Obrigada AC! Mas ainda haverá passeio de domingo, porque sempre tenho fotos de reserva e tenho a vantagem de viver no campo, em local onde posso andar um pouco sem cruzar com ninguém. :) Em casa também são tomadas algumas medidas de contingência, pois moro junto ao meu pai, já em idade avançada, e tenho que ter cuidado.
É caso para perguntar.
ResponderEliminarNa situação atual qual a diferença?
Abraço
Por isso mesmo, Elvira... Foi por certo um abraço de consciências ainda adormecidas.
Eliminar:)
ResponderEliminar(estou a ficar assustada e muito preocupada com o que se passa)
A situação evolui a uma velocidade dramática, não é Gábi?
EliminarA alegria do encontro as fez esquecer da situação! Bjs chica
ResponderEliminarProvavelmente ainda não se interiorizou devidamente os comportamentos a ter numa situação destas, chica.
EliminarE depois vão para a praia com a multidão.
ResponderEliminarLá está, Pedro. Mas há pouco já se ouvia noticiar que poderão ser interditadas.
EliminarÉ muito fácil admitir: não beijamos ninguém, não abraçamos. Não é fácil policiarmo-nos na expressão, espontânea, dos sentimentos.Aconteceu-me quase igual; pior, nem me lembrei do vírus e fiz o normal. Mas não fui para a praia com a multidão e nem sem ela. Lamentando eu o último caso, sempre era um bom lugar para se estar só:), as ondas são capazes de estar inocentes apesar dos abraços e beijos em tempos de calmaria.
ResponderEliminarÉ isso, bea. Isto é tão novo e tão rápido que nem nos damos conta e acabamos por fazer o que não devemos.
EliminarConcordo plenamente com esse abraço entre amigas.
ResponderEliminarEra o que mais faltava que um vírus, vindo lá dos cafundós, de onde o diabo perdeu as botas, por aqueles que não páram no gatilho e estão sempre em férias, viesse refrear a alegria pura do reencontro de pessoas que se estimam.
Não sou dada a açambarcamentos, nem agora nem no tempo da famosas rebaixas do Pingo Doce - se não estou em erro - compro na medida em que consumo, como sempre fiz.
A única coisa que fiz, fora do habitual, foi aviar quase todos os medicamentos que tomo diariamente e tinha na receita para seis meses. Não vá o diabo tecê-las, tanto mais que hipentensos, diabéticos controlados, cardíacos e malta de colesterol elevado, é o que há mais...:)
Tudo bom aí para para os Algarves, Luísa.
Não sei, não, Janita... Acho que vamos mesmo ter de conter os abraços aos amigos. Parece-me que temos que levar isto muito a sério. Aquilo com que eu não concordo mesmo é com o desnorte das pessoas que correm a esvaziar as prateleiras dos supermercados.
EliminarTudo bom aí para o norte também... e para o teu Alentejo que por enquanto ainda não viu o bicho. :)
Quando se gosta... até se esquece!!! Bj
ResponderEliminarE isso pode ser um problema, Gracinha...
EliminarPode ter sido a morte de algum cisne
ResponderEliminarValha-nos a poesia, Mar Arável. :)
EliminarNão é fácil mudar hábitos e controlar emoções. :)
ResponderEliminarNão é mesmo, deep. Mas lá teremos que conseguir.
EliminarUm esquecimento que pode trazer graves consequências :(
ResponderEliminarComo bem estamos a assistir, Manu.
Eliminaraquele abraço!...
ResponderEliminarResta-nos esse, Manuel Veiga. :)
EliminarO toque humano é sempre o primeiro impulso e agora temos de o refrear.
ResponderEliminarObrigatoriamente!
Beijinho.
Temos de nos disciplinar, mz.
EliminarÉ difícil, interiorizar.
ResponderEliminarÉ difícil mudar de hábitos, Tetisq.
EliminarPois é, em momentos de crise a ignorância fica sempre a nu.
ResponderEliminar(Desculpe, Luísa, voltar ao meu lamento sobre a ausência dos Passeios de Domingo, mas agora compreendo melhor a sua abstinência. Está em modo de plano de contingência)
Cuide-se, a si e aos seus!
Obrigada AC! Mas ainda haverá passeio de domingo, porque sempre tenho fotos de reserva e tenho a vantagem de viver no campo, em local onde posso andar um pouco sem cruzar com ninguém. :) Em casa também são tomadas algumas medidas de contingência, pois moro junto ao meu pai, já em idade avançada, e tenho que ter cuidado.
ResponderEliminarComeçamos agora a habituar-nos a não nos abraçamos e beijarmos. No início é complicado mas depois vai :)
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