terça-feira, 28 de agosto de 2018
domingo, 26 de agosto de 2018
Semana da preguiçosa (plagiada)
Na
segunda me deitei
na
terça me levantei
na
quarta foi dia santo
na
quinta fui à feira
na
sexta vim da feira
no
sábado fui me confessar
no
domingo comungar,
digam-me
lá ó leitores
quando
é que eu podia blogar?
domingo, 19 de agosto de 2018
Passeio de domingo (416)
Por coincidência, este domingo calha ser em dia mundial da fotografia. Celebro-o então com as geometrias da beira-mar que trouxe de um passeio madrugador.
sexta-feira, 17 de agosto de 2018
Conversas
Isto
está a ficar pior. Ando, cada vez mais, a falar sozinha. As minhas
conversas de mim para mim deviam ficar quietas no recinto resguardado
do pensamento mas, não sei o que lhes dá, perdem o tino e o decoro,
arrombam a porta, saltam sobre a língua, escapam-se entre os dentes
e vêm fazer-se ouvir ao ar livre, desvairadas, completamente à
solta. É preciso colocar alguma ordem nisto, penso. E se o penso,
melhor o digo. Agora mesmo me ouvi dizer, alto e bom som, de mim para
mim, mulher, controla-te e para de falar sozinha.
quarta-feira, 15 de agosto de 2018
domingo, 12 de agosto de 2018
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Queixinhas
Estendi
agora mesmo a segunda corda de roupa deste serão. Uma máquina de
roupa branca ocupou um varal. Uma máquina de roupa escura ocupou
outro. A história de hoje repete a de ontem. Fora outro dia da
semana que já nem sei dizer qual. Queixa-se a máquina que
tem os rolamentos a
manifestarem-se de forma ruidosa. Queixa-se o estendal de que não
lhe dou descanso. Queixo-me eu aqui e queixa-se este blog que, tal como os seus leitores, não deve estar com paciência para queixinhas.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
Devidos efeitos
Reconheço,
com efeito,
que
não há gente sem defeito,
mas
se há feito que me apoquenta,
diria
mesmo atormenta,
é
o de certa gente
que,
invariavelmente,
e
com falta de eloquência
me
despacha o expediente
com
um pouco expressivo
e
nada consequente
para
os devidos efeitos.
domingo, 5 de agosto de 2018
sábado, 4 de agosto de 2018
Calma
Acabei
de ouvir cantar um galo. Não imaginava ouvi-lo assim pela calma. É
suposto os galos cantarem de madrugada. O seu canto, a esta hora, só
pode ser um lamento, uma queixa. Tal como o piar dos pardais que se
aninham no meu telheiro e que de igual modo se lastimam. Assim penso
eu que os ouço aqui de dentro de casa e faço de conta que lhes
entendo a linguagem. Não sei em que traço da escala estará agora o
marcador do termómetro que não tenho por aqui mas, assim a toque de
pele, nem eu me aguentaria agora debaixo daquele alpendre. Confino-me
às quatro paredes, até que passe este tempo de recolher quase
obrigatório, bebo mais um copo de água, folheio mais umas páginas
da revista.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Toque de acordar
Agora
que se aproxima a hora a que tenho por hábito recolher-me, eu moça
de deitar cedo e de cedo erguer, convoco aqui o inusitado concerto
que me acordou esta madrugada, um tanto antes do agendado toque do
despertar telefónico. Ainda nem clareava e já cantavam os galos.
Coisa normal, dirão. Sem dúvida, não fosse o coro de cigarras que
acompanhava estes tenores matinais. Bem antes dos pardais e da rola
turca, que atuam quando já me encontro debaixo do chuveiro, as
cigarras deram nota do que viria a ser este dia. Bem antes, até, de
cair no telemóvel o aviso da Proteção Civil.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Lamentação do blog encravado
Aqui
estou eu há mais de uma semana sem qualquer atualização. Não é
que eu não goste de me entreter brincando com o ioió que me
deixaram no último post mas parece-me que de tanto o usar já lhe
estraguei o fio. Encravou ele, solidário comigo, aqui encravado
também. Fui, discretamente, fazendo alguns apelos a quem me
administra mas foi tudo em vão. A resposta veio embrulhada em pano
de absoluta falta de tempo. É sempre a mesma coisa e é sempre o
tempo que paga.
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