quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Mandrágora

Há meses que ando a cumprir escrupulosamente o desejo de J.L. Borges e de Margarita Guerrero. Coloquei o Livro dos Seres Imaginários na pilha dos que residem na minha mesa de cabeceira e, de tempos a tempos, tal como manifesta o prólogo, curiosa que sou, frequento uma ou outra entrada, “como quem joga com as formas cambiantes reveladas pelo caleidoscópio”.

Uma ou outra vez, calha-me abrir a página dedicada à Mandrágora. Acredito que as há aqui bem perto, no campo por onde repetidamente passeio. Uma, pelo menos, vi. Um dia atrevo-me a tentar arrancá-la do chão, desafiando potenciais e terríveis calamidades. Ou então, não. Observá-la-ei, como sempre, temerei ou questionarei os seus poderes, os já descritos e os que ainda falta imaginar.

15 comentários:

  1. «Difícil empresa para los hombres...» Mas não impossível, lá está, não impossível.

    ResponderEliminar
  2. Nada sei desse livro, mas andei bisbilhotando as mandrágoras. Não são feias e nem me parece que desatem aos gritos assim sem mais nem menos. Quase jurava - se eu fosse de juras - que são mudinhas de todo.

    ResponderEliminar
  3. Melhor não arriscares, Luísa. Contempla-a somente. Diz, quem sabe, que soltam gritos lancinantes...:)

    ResponderEliminar
  4. Se experimentar conte-nos o resultado :))
    Bfds

    ResponderEliminar
  5. Tive que pesquisar para me informar qual o significado de mandrágora. Parece ter sido usado para feitiçaria.
    Acho melhor olhares apenas! : ))

    ResponderEliminar
  6. Imagino um livro maravilhoso!!

    Hoje:- Perdidos num brinde silencioso.
    .
    Bjos
    Votos de um feliz fim de semana


    ResponderEliminar
  7. Chá da Mandrágora é a forma menos perigosa de experimentar. Recomendo vivamente, desde que não tenhas de ir trabalhar a seguir. ;)

    ResponderEliminar
  8. Humm fiquei curiosa!!

    Beijo e bom fim de semana

    ResponderEliminar
  9. Não conheço, mas vou pesquisar!

    Bom fim de semana Luísa e um beijinho.

    ResponderEliminar
  10. Xilre,
    Talvez eu possa contar com a ajuda dos deuses… quem sabe. :)

    Bea,
    Talvez dependa dos ouvidos de quem se atreva… :)

    Janita,
    Na verdade, inclino-me mais para a contemplação. :)

    Pedro,
    Combinado. :)

    Catarina,
    Provavelmente ficará por isso mesmo. :)

    Larissa,
    E é. Um livro de maravilhas inventadas. :)

    Gracinha,
    Não? Nem sequer no “Harry Potter”?

    Patife,
    Hum… Não me parece que vá seguir tal recomendação… :)

    Cidália,
    :) Bom fim de semana para si também.

    Adélia,
    O google explica tudo. :)

    ResponderEliminar
  11. Luísa, se a mandrágora é afrodisíaca não sei. Deve como tantas outras plantas alucinógenas que nossos selvícolas utilizavam para drogarem-se. Aqui nesta ilha os antigos usavam uma flor chamada de jurubeba. O chá dele dava um efeito desgraçado em que potencializava todos os sentidos, instintos e forças. Se o cara tomasse com o objetivo da prática sexual, claro que iria à loucura do sexo. O bom mesmo é cara lavada em que o praze é mais verdadeiro e não dá ressaca ou arrependimento. Grande abraço. Laerte.

    ResponderEliminar
  12. Manuel Veiga,
    Já nem sei no que acreditar, então... Se em bruxas, se em Santos. :)

    Laerte,
    Nem me vou atrever a conhecer os efeitos da coisa. :)

    ResponderEliminar