À primeira hora do meu dia
de trabalho, aquela em que inicio a viagem diária na nacional 125, dei por mim,
sem escapatória, presa na fila de trânsito que crescia nos sentidos este e
oeste de mais uma rotunda em construção. O dia fazia-se escuro e finas gotas de
uma chuva breve agitavam de longe em longe o limpa-para-brisas. Conformei-me
com o meu atraso que engrossava na exata medida da fila de carros parados,
aumentei o som do rádio e segui a dez à
hora, sentada, de mãos no volante, quase imóvel. Imóvel por fora. Porque por dentro,
bem dentro de mim, balançava-me nos teus braços ao som do tango que saía dos
dedos do acordeonista e girava nas ondas do éter.
DETESTO ... trânsito parado!!!bjoca
ResponderEliminarSomos o que queremos ser!... :)
ResponderEliminarQue ótima opção fizestes! Parabéns!
ResponderEliminarAbraço.
Que romântico compasso de espera.
ResponderEliminarGracinha,
ResponderEliminarAcho que ninguém gosta. :)
tb,
O sonho é que comanda. :)
Célia,
Há que arranjar estratégias para aguentar contrariedades. :)
bea,
Sou uma romântica incorrigível. :)
É muito bom termos a companhia da música quando somos forçados a parar pelo trânsito :)
ResponderEliminar(já pensei em ler um livro mas ia correr o risco de ser buzinada)
Foi a arte da transformação. Uma coisa má numa coisa boa :)
ResponderEliminarGábi,
ResponderEliminarPois, acabavas tu por fazer engrossar a fila de trânsito. :)
GM,
Foi forma de fugir ao stress. :)
Que melhor forma de aproveitar o tempo... senão também saber aproveitá-lo cá por dentro...
ResponderEliminarSem dúvida uma excelente opção!
Beijinhos
Ana
Ana,
ResponderEliminarQuando ficamos presos no trânsito há que arranjar doses redobradas de paciência. Os devaneios ajudam. :)
Trânsito complicado e poesia no ar... achei belo!
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