O orador fala com a mão na frente
da boca cofiando o bigode. Fala, monótono, sem fio condutor nas palavras que,
coitadas, se perdem no ar, impossíveis de agarrar pelos ouvintes. Esses começam
a falar em cochichos, a consultar os telemóveis, a escrever nos tablets, nos
cadernos, a tossir, a dormir. O tema é a paisagem mas ninguém a consegue ver. Duvido
até que o próprio orador a veja.
Luísa, é preciso reunir qualidades para agarrar uma audiência. as pessoas precisam de perceber se têm ou não essa qualidade antes de se aventurarem em situações dessas.
ResponderEliminarQue chatice de conferência.
ResponderEliminarFaltou-lhe entisiasmo e convicção certamente. Não é fácil prender uma plateia, há quem fale em dom :)
ResponderEliminarQue desastre... Coitada da plateia... Haja bocejos e sonolência!!
ResponderEliminarAbraço.
Mia,
ResponderEliminarO senhor não tinha tais qualidades. Não tinha mesmo.
bea,
Uma chatice das grandes, na verdade. O que vale é que não era o único orador e outros houve que sempre conferiram algum interesse ao evento.
GM,
Neste caso, nem sombra desse dom.
Célia,
ResponderEliminarForam uns vinte minutos, ou mais, terríveis.
Por vezes ... acontece!!! Bj
ResponderEliminarGracinha,
ResponderEliminarEm congressos, seminários ou outros eventos do género há sempre quem nos consegue cativar e quem nos aborrece solenemente.
Agarrar uma plateia... não é para qualquer um...
ResponderEliminarAdorei o texto!... Que o expressou tão bem!
Beijinhos
Ana
acho que ia ficar com sono :)
ResponderEliminarÉ o que acontece quando os oradores falam para si próprios e se esquecem da audiência.
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