Com a face ainda molhada pela lágrima da criança, entro no
carro e sigo viagem, mão no volante e olhos na estrada. Na paragem forçada por
mais uma rotunda em construção levanto os olhos para o céu meio pardo. Sigo o
voo de um pássaro que transporta no bico um longo ramo e percebo que uma aragem
deixada pela sua travessia instantaneamente me seca o rosto.
Os pássaros não choram, luisa.
ResponderEliminarSimbologias que, num contexto próprio, nos tocam fundo...
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