Noto agora como custa quebrar certos silêncios. Cuidei que
facilmente aqui deixaria impressas palavras justapostas e devidamente
compostas. Um verso, talvez. Uma trova. A rima, porém, não está em mim. Não está
aqui. E as palavras, malvadas, riem-se. Fazem pouco. Bem as vejo esconder-se por
debaixo do teclado. Formam-se e deformam-se. Dizem-me e desdizem-me. Deslizam. Rodopiam.
Entontecem-me. Não quero saber. Por hoje, desisti.
Ora, Luísa, as palavras gostam de si. Basta ler este "não texto", ficou impecável.
ResponderEliminarUma boa semana! :)
Luisa, até as palavras podem ter inveja e ficarem encolhidas! Eu tenho! Que maravilha de fotografias ali tem. Que belo Algarve, o dos seus olhos.
ResponderEliminarUm abraço
sabes tecer muito bem as palavras em que te (nos) enredas!...
ResponderEliminarbeijo
Sei tão bem qual a sensação, Luísa. No entanto, ninguém diria pela forma como rodopiou com estas palavras!
ResponderEliminarBoa semana.
Luísa
ResponderEliminarhá dias assim, mas o que escreveste é tão belo, que faço meu o comentário do heretíco.
beijo
:)
Gostei muito do texto. Reproduz na perfeição aqueles dias em que a inspiração brinca connosco às escondidas, com as palavras pela mão :)
ResponderEliminarNão se nota nada. :)
ResponderEliminarHá dias assim, que nos temos de limitar à desistência... :)
ResponderEliminarBeijocas
Achei o máximo este texto, nele, as palavras não parecem de todo estar a fugir.
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