Todos os dias se embrenhava na leitura do jornal. Gostava de
ficar a par das novidades. Convinha-lhe estar minimamente atualizado sobre o
andamento político do país, sentia a necessidade de acompanhar o noticiário
económico e a secção internacional dava-lhe sempre a sensação de viajar pelo mundo.
Lia as novas do desporto de fio a pavio e não descurava a secção cultural. Quando
já não lhe sobrava qualquer linha para ler, separava as folhas uma a uma e
entretinha-se a dobrá-las, transformando-as em pequenos barcos ou em aerodinâmicos
aviões. Continuava assim a sua viagem.
Parabéns!
ResponderEliminarAdoro estes textos assim, curtos mas que tanto dizem!
Abraço
Olá,
ResponderEliminartexto muito bem conseguido com criatividade, o mesmo é significativo porque viajamos sempre, nem que seja na nossa imaginação.
ag
Muito bom!....
ResponderEliminarainda por cima leva-nos à nossa infância em que com o jornal fazíamos o barco, e o avião.
:))
A melhor maneira de utilizar um jornal :)
ResponderEliminarbeijinho
Fê
Por momentos regressei ao Jardim Escola João de Deus... tal o poder da escrita/imagem.
ResponderEliminar:)
Ao olhar a imagem e ler o texto lembrei-me do "Lá vem a Nau Catrineta, que tem muito que contar...", dos tempos de escola! :)
ResponderEliminarGostei muito!
os jornais meio de comunicação viaja assim pelos rios, mares, céus - segue pelas vias de comunicação :)
ResponderEliminarQuando era miúdo, um dia comecei a fazer barcos e aviões com o jornal do meu pai.
ResponderEliminarQuando ele chegou a casa, aprendi da pior maneira que nunca mais devia tratar assim um jornal :-)
Texto adorável!
Querida amiga
ResponderEliminarTalvez neste continuar,
encontrasse para si
o sentido da vida...
Que a alegria dance
em tua vida apaixonadamente.
Tinha um mestre na Universidade que fazia um barquinho de papel no início das orais.
ResponderEliminarDepois, de charuto na boca, ia fazendo furos no barco e dizia - está a meter água.
Até chegar ao momento fatídico - foi ao fundo!!
Sempre achei que a Luísa escreve muito bem, e que, por vezes, deveria ousar mais.
ResponderEliminarParabéns, o texto está muito bom!
Beijo :)
lembrei de meu pai, ele fazia exactamente o mesmo...
ResponderEliminarsaudade que o tempo nunca apaga...
:)