quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A viagem

Todos os dias se embrenhava na leitura do jornal. Gostava de ficar a par das novidades. Convinha-lhe estar minimamente atualizado sobre o andamento político do país, sentia a necessidade de acompanhar o noticiário económico e a secção internacional dava-lhe sempre a sensação de viajar pelo mundo. Lia as novas do desporto de fio a pavio e não descurava a secção cultural. Quando já não lhe sobrava qualquer linha para ler, separava as folhas uma a uma e entretinha-se a dobrá-las, transformando-as em pequenos barcos ou em aerodinâmicos aviões. Continuava assim a sua viagem.


12 comentários:

  1. Parabéns!
    Adoro estes textos assim, curtos mas que tanto dizem!

    Abraço

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  2. Olá,
    texto muito bem conseguido com criatividade, o mesmo é significativo porque viajamos sempre, nem que seja na nossa imaginação.

    ag

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  3. Muito bom!....
    ainda por cima leva-nos à nossa infância em que com o jornal fazíamos o barco, e o avião.
    :))

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  4. A melhor maneira de utilizar um jornal :)

    beijinho

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  5. Por momentos regressei ao Jardim Escola João de Deus... tal o poder da escrita/imagem.
    :)

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  6. Ao olhar a imagem e ler o texto lembrei-me do "Lá vem a Nau Catrineta, que tem muito que contar...", dos tempos de escola! :)

    Gostei muito!

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  7. os jornais meio de comunicação viaja assim pelos rios, mares, céus - segue pelas vias de comunicação :)

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  8. Quando era miúdo, um dia comecei a fazer barcos e aviões com o jornal do meu pai.
    Quando ele chegou a casa, aprendi da pior maneira que nunca mais devia tratar assim um jornal :-)
    Texto adorável!

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  9. Querida amiga

    Talvez neste continuar,
    encontrasse para si
    o sentido da vida...

    Que a alegria dance
    em tua vida apaixonadamente.

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  10. Tinha um mestre na Universidade que fazia um barquinho de papel no início das orais.
    Depois, de charuto na boca, ia fazendo furos no barco e dizia - está a meter água.
    Até chegar ao momento fatídico - foi ao fundo!!

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  11. Sempre achei que a Luísa escreve muito bem, e que, por vezes, deveria ousar mais.
    Parabéns, o texto está muito bom!

    Beijo :)

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  12. lembrei de meu pai, ele fazia exactamente o mesmo...

    saudade que o tempo nunca apaga...

    :)

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