Ali já não ecoam vozes nem se ouve o rumor das águas
escorrendo dos alcatruzes. Já não se sente o cheiro da comida fumegando na
cozinha.
Ali já só se ouve o vento sibilando pelas frestas e as
folhas das árvores que estremecem ao redor. Ali ficaram abandonadas as paredes
de vidas que já foram e que não sei.
Sigo caminho e apresso o passo. Ao longe, ouço um cão que ladra
guardando o monte de casas novas.
Um texto quase poético, para uma bela imagem que recorda outras eras... :)
ResponderEliminarBeijocas!
Que linda imagem! E que belo texto!
ResponderEliminarBeijinhos
Gostei.
ResponderEliminarxx
As suas palavras transportaram-me para a cena real. Não é preciso acrescentar mais nada, pois não?
ResponderEliminarA caminho da casa dos meus avós, havia uma casa abandonada conhecida por “o casarão”, muito parecida a esta. Se alguma vez soube quem lá tinha vivido, já esqueci.
ResponderEliminarGostei muito do texto.
: )
Se fosse em Macau já tinha ido abaixo e sido substituída por um lindo caixote com buracos com 100 metros de altura.
ResponderEliminarE lá ficávamos privados da casa, do cenário bucólico e do seu bonito texto.
Não consigo deixar de sentir uma certa nostalgia quando vejo estas casas assim...
ResponderEliminarPoderia ser o começo de uma linda história de Amor, ou uma história de terror tendo como figura principal essa casa abandonada....
ResponderEliminarGostaste ?......
Gostei imenso, quer do texto, quer da fotografia! E, já agora, aproveito para dizer que a receita do bolo de marmelada já se encontra no blog :) Um beijinho!
ResponderEliminarPor aqui é igual mas noto que nos últimos anos há muita gente que tem voltado, sobretudo os mais velhos, filhos da terra que se reformaram. É uma pena, este abandono... nem as histórias sobrevivem...
ResponderEliminarDe uma profunda beleza...aliada à tristeza do abandono!
ResponderEliminarAbraço
ResponderEliminarE deste abandono se faz ainda a história da casa.
Beijo
Laura
Gosto de passar por lugares abandonados e imaginar qual passado se esconde em seus escombros...Um abraço!
ResponderEliminarGostei do texto e da imagem e fiquei a pensar nas histórias que se terão vivido naquela casa...
ResponderEliminarum beijinho
Luisa, um texto belíssimo que acompanha o abandono de um lugar tão comum no nosso Portugal profundo. O abandono, a desertificação.
ResponderEliminarBjs
belas palavras!
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