A vida é feita de pequenas coisas. Umas têm o dom de me pôr
os nervos em franja, outras precisamente o contrário. Dependendo dos dias e da
disposição, às vezes até as que me costumam tirar do sério conseguem fazer-me
sorrir.
Hoje, por exemplo, fiquei com os nervos em franja [porque
será que dizemos “nervos em franja”?] ao ouvir um colega bater furiosamente com
o rato na secretária na expectativa de que o computador saísse de um daqueles
ataques de pasmo que por vezes dá a estas máquinas. É um colega que está constantemente
a fazer isto e que ainda não percebeu que assim não vai lá.
Também fiquei irritada com o rolo de papel higiénico da casa
de banho do meu local de trabalho. Como tantas outras vezes, o papel que é
muito fino, não se solta facilmente e lá estou eu a fazer rodar o rolo no
dispensador, vezes sem conta, sem que os meus dedos consigam agarrar na ponta para
retirar o pedaço de que necessito.
Em casa, desorientam-me pequenas coisas como encontrar quase
sempre o garrafão da água destapado ou os chinelos da cara-metade na minha
metade de armário.
Passado o instante de todas estas pequenas amofinações
diárias, dou por mim a rir delas e a pensar que à sua custa devo ter acentuado
alguma das rugas que insidiosamente se vão instalando por aqui.
Eu arrumo sempre os meus chinelinhos no sítio certo, agora o resto...
ResponderEliminar:)
Nestes poucos dias em que estou sozinha tenho deixado tudo fora do sítio...
ResponderEliminarTêm sido férias de arrumações, até dos chinelos! :-))
Abraço
As coisas que por vezes inventamos para nos arreliar, não deixam de ter a sua piada. Essas serão as tuas em certos dias, mas todos nós temos outras (ou as mesmas?) igualmente caricatas... :)
ResponderEliminarBeijocas, Luisa!
Quem não tiver dessa pequenas irritações que atire a primeira pedra.
ResponderEliminarJá dizia o outro: há dias de manhã que nem de tarde se pode sair à noite...
ResponderEliminareu também sou assim, talvez seja defeito de personalidade.
ResponderEliminarbeijo
O teu texto está muito engraçado...
ResponderEliminarEu era assim, ou tinha dias assim, mas achei que não valia a pena, são coisas insignificantes para o valor que a Vida tem.
Oi, Luisa. eu também me irrito com pequenas coisas, em geral aquelas que denotam um certo respeito para com o outro. Mas tal como você, já aprendi a digerir essas coisas de forma a me incomodar menos. Atitude sábia. Um abraço!
ResponderEliminarGraças a DEus, já não tenho nenhum desses problemas: sou aposentada e vivo sózinha há trinta anos, rrss
ResponderEliminarBons sonhos
São umas marotas, as rugas... aproveitam essas abertas e vão entrando... as malvadas.. =)
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