Hoje não se passa nada, é
como se nada fosse, porque
quando um dia começa, é
só outro que acaba.
E os dias e os meses e
os anos nada são numa
curta vida humana, ínfima fracção
no tempo do universo.
Ainda assim, nada que seja, é
mais um ano, mais um mês,
mais um dia, uma hora, um segundo.
É só um sopro, mas
é vida que se celebra.