sábado, 25 de novembro de 2017

Em texto automático

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Dormíamos dentro de livros enormes, que carregando num botão faziam amor como pianos de cauda.
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Artur do Cruzeiro Seixas, Dois textos automáticos, Edições  Sem Nome, 2017



12 comentários:

  1. Lindas e instigantes palavras! bjs, ótimo fds! chica

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  2. Bom dia. Hummm mesmo instigantes ;-)

    Hoje, um pequeno texto:[ Enquanto deslumbrava o meu imaginário, naquele banco, agora vazio.]

    Bjos
    Um Sábado Feliz

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  3. E se falou, está falado. Adoráveis versos poéticos
    .
    Bom dia. Votos de um feliz fim de semana.
    .

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  4. Realmente dá que pensar Luisa ?! um bom exercício mental para o dia :)
    beijinho
    Angela

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  5. Temos que ter em conta que o autor era um neorrealista da pintura, tendo aderido, mais tarde ao surrealismo ! :)
    Ora, nós temos que olhar para essa "imagem escrita" e interpretá-la como surrealista !
    ... Um bonito efeito ! :)
    O surrealismo não está só na pintura ! Também na escrita ! :)

    Bom fim de semana, Luisa

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  6. Interpretá-lo parece um exercício interessante.
    Um abraço e bom fim-de-semana

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  7. Hummm Parece-me bem :))

    Beijinhos e bom fim de semana

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  8. Deliciosa imaginação
    .
    { Não sei se a minha alma me é sincera }
    .
    Bom dia, votos de um domingo feliz.
    .

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  9. Não conheço o autor e fiquei logo com a curiosidade de o conhecer.

    Domingo cheio de poesia.

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  10. Uma metáfora que não deixa de ter a sua beleza, se a interpretar a meu contento, ou seja, a leitura pode ter tanto de belo e arrebatador, quanto a música que sai de um piano de cauda...:)

    Beijinhos, boa semana.

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  11. Cruzeiro Seixas, que tive a oportunidade de conhecer pessoalmente quando há trinta anos atrás ele vivia no Algarve, é um dos grandes surrealistas portugueses e aos 96 anos ainda se encontra ativo... Este pequeno livro, apenas com dois textos, foi editado este ano e trata-se de "escrita automática", característica da literatura surrealista. Uma escrita em que a mão comanda o texto e não se deixa guiar pela mente consciente. Pelo pensamento (veloz), sim, não tanto pela razão.
    Por isso, talvez o que importa não seja tanto a sua interpretação... :)

    Obrigada a TODOS vós, que se prenderam nas palavras que selecionei. :)

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