terça-feira, 31 de maio de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Mensagem do Céu
Dos cento e tal e-mails que tinha
na caixa de correio eletrónico, um era das Finanças para pagamento do imposto
único de circulação e outro era do filtro anti-spam que, aparentemente, não
serve de grande coisa. Tudo o resto eram promessas de emagrecimento, marcas de
automóvel para experimentar, operadoras de comunicações móveis anunciando
promoções, companhias de seguros, jogos da Santa Casa, escolas de línguas, melhores
cosméticas, portais de imobiliário, sorteios, prémios fantásticos e até, vejam
bem, um e-mail remetido por “Padre” com o assunto “Esta mensagem incrível do
Céu é realmente destinada para você”.
Pois. É mesmo incrível.
domingo, 29 de maio de 2016
Passeio de domingo (309)
Volto atrás no tempo e recupero um passeio de há
sensivelmente um ano para este domingo em que outras atividades se impõem ao tempo
disponível. Então, andei pela Costa Vicentina, em praias como a do Amado e da
Carrapateira.
Postais
Aviso a quem gosta de postais ilustrados: agora, os domingos
são dias comemorativos do postal ilustrado. A efeméride celebra-se nas Crónicas do Rochedo, do Carlos Barbosa de Oliveira. Eu já andei a vasculhar as minhas
caixinhas de memórias, já escolhi e enviei dois postais para me juntar à
iniciativa.
Entretanto, estão lá hoje os postais da Janita.
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Das palavras.
Gosto das palavras. Ponto.
Das palavras que se evaporaram, só me resta conformar-me e
alegrar-me com os recomeços que vou encontrando.
E gosto de, como em poucas, muito poucas palavras, se podem
contar mil e muitas histórias.
E também de palavras como luas, enigmáticas, cheias,brilhantes.
E que dizer das palavras que queremos ser quando formos
grandes? Se algum dia.
De palavras reflexão.
De palavras travessas. Ou serão atravessadas?
De palavras vivas, irrequietas mesmo.
E até sem palavras.
terça-feira, 24 de maio de 2016
domingo, 22 de maio de 2016
sábado, 21 de maio de 2016
Noite
Passei o dia embrutecida de afazeres domésticos, entre
máquinas de roupa, aspiradores, panos de pó, tapetes sacudidos, baldes e esfregonas,
tachos de cozinha, mangueiras de água que levam caca de pássaro à frente,
roupas que mudam de armário, sapatos impossíveis que caminham para o lixo, ecopontos
a abarrotar.
Sento-me finalmente.
Leio. Clico. Apetece-me comentar ali mas logo desisto. Tenho
as palavras encalhadas como se fossem pó que me arranha a garganta. Engasgo-me.
Levanto-me e abro a porta do terraço. Saio para a noite onde sopra um vento fresco
e brilha a lua.
Respiro, enfim.
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Pipinha
O gato da minha prima chama-se Pipinha
E que tem?
Pensava-se, em pequeno, que era gatinha.
Erro de avalição sem influência
Na nomeação.
Passeia-se pelo telhado, pardais em alvoroço
De seguida salta para o chão e segue
Esperto e ufano
Enquanto ao longe a dona o chama, Pipinha, Pipinha!
Vem cá, bichano.
domingo, 15 de maio de 2016
Passeio de domingo (307)
Para este domingo, em que prevejo não poder fotografar, recupero o
passeio de ontem, dado em poucos passos, nas imediações de casa.
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Fuga
Porque foges assim do azul?
Bem sei que tem chovido, todos estes dias, mas acaso não sabes que o azul volta sempre?
terça-feira, 10 de maio de 2016
segunda-feira, 9 de maio de 2016
domingo, 8 de maio de 2016
quinta-feira, 5 de maio de 2016
Diário
O que tenho para contar deste caminho? Apenas que hoje
cheira à chuva que caiu durante dia e que ainda não secou nas poças das bermas;
e que o verdete das paredes velhas está mais vívido; e que elas clamam por cal para
rejuvenescer; e que as iniciais dos donos dos prédios estão pintadas de forma
tosca nos marcos que os assinalam; e que os cães ladram, como sempre, à minha
passagem; e que, nos quintais, as trombeteiras estão de novo em flor exalando o
seu forte perfume; e que os pampilhos já estão a fechar-se para a noite que
chega; e que há um grilo ruidoso ali à frente; e que soa o alarme da cancela na
passagem de nível; e que ao longe o anúncio luminosos do café muda de cor de
forma intermitente; e que já se ouve o estranho chamamento do noitibó; e que os
candeeiros da rua se acendem lentamente; e que no céu de chumbo se desenha uma
invulgar nuvem castanha; e que me surpreendo com o som da casca do caracol que
esmago sem me dar conta; e que a mulher que se cruza comigo me diz boa noite; e
que alguns carros passam velozes no asfalto; e que sopra um vento leve; e que
já me escorrem pequenas gotas de suor pelo peito; e que regresso finalmente a
casa; e que, na verdade, nada tenho para contar.
domingo, 1 de maio de 2016
Passeio de domingo (305)
Estreia-se maio com um passeio* de abril, forçado a
agendamento prévio por motivo de domingo ausente da blogaria.
*Em Albufeira.
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