Andam os pensamentos soltos num autêntico desvario. Tento arrumá-los em posição ordeira. Uma lista é o que preciso. Mentalmente começo a alinhá-los. Primeiro escolho a tarefa que me parece mais urgente. Em seguida desdobro-a, como quem desdobra uma toalha sobre a mesa e, uma a uma, vou colocando as peças com que a irei compor. Mas são danados os pensamentos. Aproveitam-se da mais pequena brecha para se infiltrarem no meio de um assunto que não lhes diz respeito. Quando sei … já vagueio noutra incumbência, noutra necessidade, noutra história. Entram-me em cena personagens de ontem e de amanhã. Misturam-se diálogos e cores. Encadeiam-se imagens numa corrente infinita. Paro. Tenho que recomeçar. Retomo a minha lista. Concentro-me. Desconcentro-me. E lá vou eu novamente arrastada pela louca espiral dos pensamentos. Indomáveis. Livres como só eles podem ser.
... e comandam-me as mãos, as palavras e os actos... e embrenhada que estou nesses persistentes pensamentos, perco as acções, as palavras e as mãos desobedecem-me. Teimosos que são!!!
ResponderEliminar(bj)
Tal e qual... Sofia :)
ResponderEliminarNão há machado que corte...
ResponderEliminarBom fds com bom passeio, para nos mostrar as fotos
... andas nas nuvens!....
ResponderEliminar: )
Bom fim de semana
Às vezes são tantos que tenho pena de não ter um botão OFF
ResponderEliminarBjos
A nossa cabecinha é mesmo uma caixa de surpresas!
ResponderEliminarAs associações de ideias que fazemos são incríveis e a sua análise sempre surpreendente.
Beijinhos.
Não se lamente, Luísa, isso é sinal de vida activa e preenchida.
ResponderEliminarBeijo :)
São uns marotos, os pensamentos. Principalmente quando são daqueles que não gostamos de ter mas, ao pensar que não devemos pensar neles, pensámos, já... =) Mas, por outro lado, ainda bem que são indomáveis. Fazem-nos livres e ilimitados.Um beijinho
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