Vai um homem caminhando pelo passeio esquerdo da rua. Vejo-o de costas, lá à frente, enquanto circulo vagarosamente ao ritmo da fila que arranca na passagem a verde do semáforo. O homem que caminha tem um ar distinto. Veste um sobretudo preto e transporta na mão uma pequena pasta de papéis. Tem o cabelo branco e caminha, elegante. No momento em que passo por ele vejo-o sacudir a cabeça ligeiramente para o lado direito. Acabou de cuspir para o chão e ainda consigo ver a trajetória dos seus eflúvios espumosos. Pelo retrovisor verifico que continua o seu caminho com o mesmo porte respeitável.
E eu juro que só tomei café com leite ao pequeno-almoço.
Querida Luísa, no melhor pano, cai a nódoa!! Que nojo! :P
ResponderEliminarIlustra bem... muito do que há por aí... muita falta de chá que tentam compensar com as aparências ;)
ResponderEliminarBjos
Que medo... =S
ResponderEliminarA distinção era só no porte, porque de resto era boçal... Ca nojo! :P
ResponderEliminarBeijocas!
No outro dia vi um indivíduo, aparentemente mais novo do que esse, num belo dum audi, parou na passadeira, baixou ligeiramente o vidro e cuspiu pela janela enquanto as pessoas atravessavam a rua mesmo ao lado!
ResponderEliminarAparentemente evoluíram.
No essencial, continuam uns pacóvios.
Rog
Também noto isso quando aí estou. Não é que não o façam nesta cidade, evidentemente, mas não o fazem com a mesma frequência... Isto e outra coisa que não fica bem aqui mencionar.
ResponderEliminarAbraço
A respeitabilidade é sempre... interior!
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