quinta-feira, 11 de julho de 2019

Estendal


Para variar estive hoje estendendo roupa. Já o sol se tinha posto, mas sobrava luz do dia. A lua, um pouco mais de meia, piscava-me o olho lá de cima. Entre uma mola e outra, do alguidar à parte livre da corda, fiquei espantada a olhar as “cores irrecuperáveis do céu”. *

*expressão roubada a Borges (Tlön, Uqbar, Orbis Tertius).


9 comentários:

  1. Belezas tão impossíveis que vamos achando e perdendo... cada dia mais a poesia do quotidiano se insinua.
    Bom Dia, Luísa

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    1. Achei a expressão tão adequada aos céus sempre cambiantes, bea...

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  2. Todos os dias, quando a noite cai, tenho por hábito contemplar o céu, que é sempre diferente, por isso não me admira que encontres beleza nesses pequenos/grandes momentos

    Beijos Luísa

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    1. É assim mesmo Manu, não há dia com céu igual ao outro. :)

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  3. Agora de Verão sabe-me bem estender a roupa à noite na varanda... (de Inverno é impensável!)

    E por falar em lua... não percas o eclipse parcial da lua já na próxima terça feira. Ela já nasce eclipsada (por volta das nove e picos) e o fenómeno durará até perto da meia noite.

    Beijinhos com brilhos de prata
    (^^)

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    1. Só tenho estendal na rua, Clara. E mesmo de inverno lá tem de ser. :)

      Terça-feira... A ver se não me esqueço.

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    2. Eu tenho um no sótão... para as emergências.
      É que o meu inverno aqui não é bem mais chuvoso do que o teu.
      🌷

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    3. (aquele "não" ficou a mais)

      (^^)

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    4. O meu estendal é na rua, mas debaixo de um telheiro. O problema é a chuvinha que por vezes apanho no ir e vir. :)

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