(…)
Falhei
em tudo.
Como
não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A
aprendizagem que me deram,
Desci
dela pela janela das traseiras da casa,
Fui
até ao campo com grandes propósitos.
Mas
lá encontrei só ervas e árvores,
E
quando havia gente era igual à outra.
Saio
da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
(…)
Álvaro
de Campos, Tabacaria
Uma excelente foto para ilustrar o excerto do poema.
ResponderEliminarAbraço
Gostei bastante do dueto, foto e poema !
ResponderEliminarBonito Luisa
Maravilhoso poema:)) a imagem é qualquer coisa :))
ResponderEliminarBjos
Votos de uma óptima noite.
a esta hora já Álvaro de Campos respondeu à própria pergunta. Mas assiste-lhe a razão, como não fez qualquer propósito, tudo é nada.
ResponderEliminarBoa noite
Adaptação perfeita deste excerto do poema - longo e perturbador - à magnífica fotografia.
ResponderEliminarAté a tua opção pelo P&B, condiz na perfeição...
...À parte isso, também tenho em mim todos os sonhos do mundo! :)
Beijinhod, e boa noite, Luísa.
Primavera, vamos animar!!
ResponderEliminarDeve pensar que... se o sol for abrasador, sentada naquela cadeira à sombra das árvores está uma maravilha.
ResponderEliminar.
Cumprimentos poéticos
Álvaro de Campos é a meu ver, dentro da heteronímia de Fernando Pessoa, o mais diverso!
ResponderEliminarTambém tenho esta sensação, por vezes, só que não sou poeta!
Abraço
No vento a pentear as ervas.
ResponderEliminarSempre excepcional, que bela poesia.
ResponderEliminar~CC~
Uma foto linda e bem adpatada ao poema que escolheste Luísa
ResponderEliminar