Volta a este espaço uma fotografia já publicada, desta vez com intervenção da Afrodite, que resolveu dar cor às cristas dos galinhos de Barcelos, os mesmos que passearam por aqui no domingo passado.
O
Galo
À
meia noite
se
ergue o francês
levanta-se
de noite
mais
de uma vez
sabe
da hora
não
sabe do mês
traz
esporas
não
é cavaleiro
toca
alvorada
não
é corneteiro
tem
uma serra
não
é carpinteiro
tem
picão não é pedreiro
tem
uma foice
não
é ceifeiro
cava
na terra
não
acha dinheiro
passeia
na praça
não
é estudante
canta
na missa
sem
ser sacristão
sabe
da hora
mas
da morte não.
Recolhido em "Eu bem vi nascer o sol: antologia de poesia popular portuguesa", de Alice Vieira.
O olhar é curioso!!!
ResponderEliminarA cantilena já conhecia!!!
Bom domingo!
hehehehe
ResponderEliminarDiz lá que não ficaram bem giros!? 😃
Diverti-me imenso com esta brincadeira... que teve como principal objectivo fazer-te sorrir.
Beijinhos ao ritmo da cantilena
(^^)