Era para dizer mas
Não disse.
Era para escrever mas
Não escrevi.
Era para beber mas
Não bebi.
Era para ver mas
Não vi.
Era para ir mas
Não fui.
Era para escutar mas
Não ouvi.
Era para fazer mas
Não fiz.
Era para viver mas
Morri.
Os constantes adiamentos de tudo :)
ResponderEliminarE eu a rever-me na ladainha, queria outro fim...
ResponderEliminarAi, ai, Luisa, nem sei se devia ler isto hoje.
ResponderEliminarA vida vai sendo feita de escolhas, mesmo quando adiamos...
ResponderEliminarNão te deixes morrer
ResponderEliminarsem ousar a vida
Uma ladainha algo triste, não é?
ResponderEliminarBfds
Lindo, Luisa.
ResponderEliminarE tão nosso, para nosso desassossego...
bj amg
há uma pequena morte em tudo o que se não faz, que afinal é a vida
ResponderEliminaro tempo de facto está deprimente...
ResponderEliminarmas há sempre uma nesga de sol e um sorriso
(ainda que tímidos... rs)
beijo
O triste epílogo da morte ! ... Porquê deixar de ir fazendo na vida o que gostamos, adiamos constantemente aquilo que queremos, desperdiçamos o tempo, como o fazemos ,,, "depois" devia ser banido dos nossos pensamentos !
ResponderEliminarA vida é o "Agora" ! ... Vivamos cada momento como se fosse o último dia !
Quanto mais não seja, vamos envelhecendo e para muitas coisas o amanhã já é tarde !
Um beijo, Luisa ! :)
Os "MAS" do nosso dia-a-dia. É urgente banir as dúvidas e as negatividades que estão dentro de nós porque é preciso VIVER, aproveitar todos os momentos pois pode não haver um amanhã.
ResponderEliminarUm abraço, Lusa
Também se morre aos bocadinhos.
ResponderEliminarComo poema, vale. Que, na realidade, todos os homens dizem e não dizem; vêem sim e não. E etc. Vamos arrepender-nos de coisas que não fizemos, mas daremos graças por não termos feito outras. No fim, mesmo só para cair o pano, morremos. Porque, como disse uma certa senhora e também um certo filósofo, morrer é o contrário de estar vivo (ele acrescentou que os opostos se atraem e mais umas coisitas, pronto). E a morte pertence a todos os seres vivos.
ResponderEliminarTem razão a Isabel, aqui mesmo acima, tb se morre aos bocadinhos. Aliás, morre-se muito aos bocadinhos. ai doendo, doendo, mas o homem habitua-se às condições mais adversas. Meio morto, mas habitua-se.
Não faço ideia do que seja desperdiçar o tempo. Será não fazer nada? Ou fazer coisas pouco importantes, mas e se elas fazem falta, ou nos fazem bem à mente, ou nos fazem mais felizes...
O tempo galopeia e cada vez mais "era para" "mas não".
ResponderEliminarBeijinho
Nós somos nós... e as nossas indecisões... todo o nosso tempo... até ao nosso fim...
ResponderEliminarAdorei esta ladainha...
Beijo
Ana
Este teu texto, de que gosto, lembra-me o "Rifão quotidiano" do Mário Henrique Leiria e um texto do Gonçalo M. Tavares do livro "O Senhor Brecht". :)
ResponderEliminarBjs e bom fim-de-semana
Era para viver mas, deixei-me morrer...
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